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Dia Mundial do Pão é comemorado com concurso cultural em Minas Gerais

Para comemorar a data, instituída em 2000 como forma de valorizar o pão em suas diferentes formas, a Amipão (Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação) realiza um concurso cultural em parceria com o portal Padaria de Sucesso, Gíria Comunicação e Farinha Motasa. Com o tema “Pão em Família”, o concurso premiará os autores dos dois melhores desenhos com uma cesta de pães de sua padaria favorita; os desenhos vencedores serão impressos nas embalagens de pão da empresa Casa Sol.

As inscrições, divididas por duas categorias —de 5 a 8 anos ou de 9 a 12 anos—, são gratuitas e podem ser feitas de 16 a 30 de outubro. Os interessados devem acessar o site www.portalamipao.com.br, baixar o regulamento do concurso, fazer um desenho a mão sobre o tema ‘pão em família’ e completar uma frase sobre a padaria predileta. Os desenhos devem ser enviados, até às 18h do dia 30 de outubro, para o número (31) 99397-0458 por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Para Vinicius Dantas, presidente da Amipão, o concurso é uma oportunidade de as famílias refletirem sobre o papel da alimentação na vida familiar. “Estamos próximos a datas importantes: Dia das Crianças, Dia dos Professores e Dia do Pão. Sabemos que o pão está intimamente ligado às refeições em família e entre amigos, à saciedade e à energia. O pão é um alimento que simboliza união e afeto; a oportunidade de ver essa relação pelo do olhar das crianças é especial”, explica o empresário.

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Dólar e dependência externa de trigo mantêm preço do pão nas alturas

Por trás do preço do pão francês, que pode chegar a R$ 18,90 nas padarias de Belo Horizonte, está o trigo, que acumula, em 2020, o maior valor médio dos últimos anos. Com a desvalorização do real frente ao dólar e a dependência brasileira de trigo importado, a tendência é que produto continue em patamares altos nos próximos meses. Segundo especialistas, o aumento da produção interna é o que pode contribuir para a redução do custo da commodity, tão presente na mesa dos brasileiros.

“Há desvalorização do real de mais de 40% desde o início do ano, o preço do trigo importado da Argentina e de outros países está subindo, e a safra brasileira, cuja colheita está começando agora, também está com preço alto, porque o produtor brasileiro está exportando um pouco. A expectativa é que o preço do trigo se mantenha nos níveis atuais, talvez um pouco mais altos”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa.

Segundo Barbosa, o Brasil importa entre 55% e 60% das cerca de 12 milhões de toneladas de trigo que consome anualmente. Somente neste ano, até julho, o país comprou em torno de 3,9 milhões de toneladas de fora, a maior parte da Argentina, que passou a diversificar os consumidores e vender mais para outros mercados, o que também contribuiu para a alta do preço. Dados da Abitrigo mostram que a tonelada do trigo argentino custava, em média, R$ 903 no ano passado e, neste ano, passou a R$ 1.173.

O que pode ajudar a reduzir o preço do trigo é o crescimento da produção interna, que deve acontecer neste ano, de acordo com o analista sênior da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco: o Paraná deve colher 3,4 milhões de toneladas, metade nas próximas duas semanas. “Vai ter bastante trigo aqui, o que vai pressionar os preços para baixo e diminuir a necessidade de importação. No ano passado, foi de 6,6 milhões de toneladas. Neste ano, serão 5,5, milhões. Quem tiver de importar vai pagar mais caro”. Conforme dados da Abitrigo, o trigo brasileiro está custando, em média, R$ 1.061 em 2020.

De acordo com o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, o preço da farinha se estabilizou nos últimos três meses, mas em níveis altos. Em outubro do ano passado, o pacote de 25 kg custava em torno de R$ 56 a R$ 58 e, hoje, está na faixa de R$ 70 a R$ 77. “A padaria não teve outra opção a não ser fazer um sacrifício e manter os preços. A pandemia e a crise econômica trazem mais dificuldades para o consumo”, diz Dantas.

Segundo ele, a tendência é que o preço do pão permaneça estável, desde que o custo do trigo não cresça demais. Ontem, uma pesquisa do Mercado Mineiro mostrou que o produto custa, em média, R$ 14,07 em Belo Horizonte. Mas, entre os estabelecimentos, o quilo pode variar de R$ 9,50 a R$ 18,90. “A variação é uma questão de custeio”, afirma.

Proprietária de uma padaria no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte, Luciana Balsamão diz que vem sentindo o aumento no preço da farinha de trigo, mas não repassou a alta para os consumidores. Há mais de um ano, o quilo do pão francês custa R$ 12,50 no estabelecimento. “Está todo mundo apertado, sem dinheiro, a muçarela e os derivados do leite já aumentaram, e a margem do pão é boa, é o que sustenta a padaria. Manter o preço é uma forma de fidelizar o cliente”.

Minas Gerais quer aumentar produção de trigo

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) defende a ampliação da produção nacional de trigo para a redução da dependência externa e da redução do preço.

“Precisamos reduzir a vulnerabilidade e a dependência externa de um produto tão estratégico quanto o trigo, que está na mesa de todos os brasileiros. Isso não ocorre da noite para o dia, mas, com o apoio do Ministério da Agricultura, vai haver uma tendência de ampliação das áreas plantadas nos próximos anos”, afirma o presidente da entidade, Rubens Barbosa.

Em Minas Gerais, o governo está incentivando o aumento do plantio de trigo. Atualmente, o Estado é responsável por 3% da produção nacional, atrás de Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

“O trigo tem algumas características do sul, e nós aqui, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) junto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), temos trabalhado muito na introdução do trigo no cerrado. Em 2005, produzimos 64 mil toneladas, hoje são 205 mil. É pouco ainda, mas já é um ganho de três vezes em relação a 15 anos atrás”, afirma o subsecretário de Política e Economia Agropecuária do Estado, João Ricardo Albanez.

Segundo ele, a região do Alto Paranaíba é a maior produtora de trigo em Minas Gerais.

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Com dólar em alta, preços de importados avançam em BH

Com o dólar em alta, fechando acima de R$ 5 nos últimos dias, os preços de produtos importados avançaram em Belo Horizonte. Produtos como pão francês, vinho e alguns tipos de pescados, como o salmão, já chegam mais caros às mesas dos consumidores.

De acordo com o comprador da Marítima Pescados e Frutos do Mar, que fica no bairro Bonfim, na região Noroeste da capital, Éder Diniz, o quilo do salmão importado chegou a subir 15% nos últimos meses, de R$ 33 para R$ 38. Agora, o preço começou a cair, mas ainda está acima dos R$ 34.

“Tivemos que repassar o aumento para os clientes, porque, para preparar o filé, temos muita perda. Custava normalmente R$ 57,90 e chegou a R$ 62,90”, conta. Segundo ele, com a pandemia, as vendas para o principal público da empresa, os restaurantes, caíram em torno de 80%.

A Vinhos Casa do Porto, na região Centro-Sul da capital, cuida do processo de importação da maioria dos cerca de 1.000 rótulos oferecidos e conseguiu garantir um bom estoque antes da pandemia. “Mas, provavelmente, vamos precisar fazer outra compra e teremos o impacto do aumento, puxado pela alta do dólar e do euro”, afirma o gerente comercial da casa, Junior Ribeiro.

Segundo ele, alguns vinhos, que são importados de forma indireta e comprados de fornecedores, já ficaram até 20% mais caros, e a alta teve de ser repassada aos consumidores em alguns casos.

A vendedora e sommelier do Wine BH, na região Centro-Sul da capital, Daniele Santos, diz que o aumento do dólar elevou o preço de alguns rótulos importados pela casa em até 20%. Mas, segundo ela, com a pandemia, as vendas da empresa, focadas sobretudo no e-commerce, cresceram, o que permitiu segurar o aumento na maior parte dos casos.

“Com os restaurantes fechados, quem saía para beber fora passou a comprar mais para beber em casa. Em maio, tivemos um recorde de faturamento”, diz Danielle.

O trigo também vem subindo nos últimos meses. De acordo com o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, a commodity está em alta desde outubro, quando o pacote de 25 kg custava cerca de R$ 56 a R$ 58. Hoje, a mesma quantidade está na faixa de R$ 72 a R$ 75.

“Toda vez que o dólar sobe, o trigo também sobe. E, quando o dólar cai, a disponibilidade do trigo diminui, e o preço sobe também. O governo precisa incentivar o plantio de trigo de qualidade no Brasil”, avalia.

Dados da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) indicam que o país demanda 7 milhões de toneladas de trigo importado por ano, o que representa 60% do total de consumo.

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Entenda como a alta do dólar pode deixar o pãozinho mais caro

Engana-se quem costuma dizer que o valor do dólar não atrapalha relações básicas do nosso cotidiano. Um grande exemplo é o valor do pão que pode disparar. A resposta para isso é que 60% da matéria-prima do alimento é importado de outros países.

Maioria dos ingredientes são importados – Foto: João Lombardo/Arquivo Pessoal

O trigo, por exemplo, vem da Argentina, que começou a fornecer o grão para outros países, e não tem mais estoque suficiente para atender a demanda brasileira, devido a uma queda de safra.

Por esse motivo, o Brasil passou a importar o trigo dos Estados Unidos e do Canadá e desse modo, o preço aumenta por conta da alta do dólar.

Outros itens à base de farinha de trigo como bolos, por exemplo, também podem sofrer aumento. Segundo o presidente do Amipão (Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação), Vinícius Dantas, já se pode prever uma queda nos lucros de 3 a 5%.

“Faremos o possível para que isso [o aumento do preço do pão] não aconteça. Vamos ficar um pouco dependentes do que vai acontecer com o trigo importado dos Estados Unidos e do Canadá e que alta será essa, se ela é suportável ou não para o segmento”, relata Dantas.

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Uma revolução mineira do pãozinho de sal

Estado de Minas


Campeões de vendas nas padarias, o pãozinho de sal e o pão de queijo, nessa ordem, comandam uma transformação do setor em Minas. A indústria da panificação provocou inveja generalizada nas fábricas de variados segmentos em 2019, com suas taxas de crescimento estimadas entre 6% a 8%, enquanto a média de desempenho da indústria mineira em geral fechou o ano no vermelho, em 5,6%.

Sem medo da concorrência das lojas de vizinhança e dos atacarejos, as padarias buscam os recursos da inovação, adotam conceitos da chamada indústria 4.0 e se guiam pela mudança de hábitos do consumidor. Novos produtos estão sendo desenvolvidos nas lojas, sob o controle de métodos de gestão mais modernos, de metas de produtividade e custos bem acompanhados.

As miniporções são fruto dessa estratégia, quase que de reinvenção das empresas, assim como novas e sofisticadas linhas de sanduíches, omeletes produzidos na hora de servir, massas e, claro, investimentos para melhorar a qualidade e apresentação do carro-chefe do faturamento, os pães de sal e de queijo. Os panificadores têm trabalhado também nos espaços físicos das lojas, onde as refeições tomaram conta do negócio, sempre combinadas com os sabores dos pães.

Embora longe dos holofotes quando se fala no PIB de Minas, o que não deixa de ser uma injustiça com esse setor, tanto o estado quanto o Brasil dependem dos rumos dessa indústria, que está entre as seis maiores no país. A receita da panificação e confeitaria brasileiras somou R$ 95 bilhões em 2019, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), tendo mostrado expansão de 2,65%.

Há outras duas características que merecem destaque. A panificação se estrutura com a grande capilaridade de micro e pequenas empresas e seu poder de gerar empregos. Em Minas, as estimativas da Amipão são de 7 mil padarias atuando com 126 mil empregados. Cada R$ 9 mil apurados no caixa representam a criação de um posto de trabalho nas contas da associação mineira.

“É um impulso relevante para a economia e que deve ser tratado como tal”, diz Vinícius Dantas, presidente da Amipão. Nesse processo de reinvenção do setor, tendem a se dar bem as empresas que entenderem como a tecnologia e a inovação podem ser úteis para qualificar a mão de obra e melhorar a qualidade da produção e dos serviços ofertados pelas padarias. Isso, além de preços nos níveis que o cliente aceitar pagar, o que nem sempre se observa no varejo, seja ou não de alimentos.

Uma das iniciativas recentes nesse sentido derruba a incômoda terceirização nas padarias e vem ampliando a demanda junto a fornecedores do setor. É como “pensar fora da caixa”, na avaliação de Vinícius Dantas, e “sem perder a digital do negócio”. A identidade da padaria pode estar na receita própria do pão de sal ou da rosca de nata, que passaram a identificar o ponto de vendas, o que não significa usar a produção de terceiros qualificados em outras prateleiras do negócio.

Mantida essa conexão com o consumidor, as empresas hoje lançam mão de fornecedores, por exemplo, de pão de queijo, segmento de produção que se desenvolveu e diversificou no estado, com dezenas de marcas da iguaria. O apelo da padaria no concorrido mercado da alimentação fora de casa é ser capaz de vender o frescor dos alimentos, associado a um estoque azeitado com o gosto da clientela.

No entanto, num 2020 em que não se fala de outra coisa a não ser a recuperação da economia, nada disso garante o passaporte para o sucesso se o setor não enfrentar alguns desafios nada fáceis: os custos altos da energia elétrica que move os fornos; os preços do trigo, em boa parte importado pelo Brasil; e a valorização do dólar. Será preciso muito fôlego, diante de um ministro da Economia que apregoa câmbio alto, deixa os investidores ainda mais alvoroçados e não se envergonha de culpar “empregadas domésticas que viajam à Disney”.

AMBIÇÃO 8% a 10%

É a meta de crescimento da indústria mineira da panificação neste ano estimada pela Amipão,

que considera um cenário de inflação baixa

PÃO E CARNAVAL

As padarias estão preparadas para fisgar os milhares de foliões esperados no carnaval de BH, que receberá, este ano, investimentos de R$ 14,3 bilhões dos patrocinadores, a cervejaria Skol e o aplicativo de delivery Ifood. As lojas instaladas nos principais circuitos dos desfiles dos blocos devem oferecer promoções agressivas de cerveja em lata e pratos leves, mesclando grelhados e saladas. Atuam na capital mineira 1.900 padarias, com média de 18 empregados cada uma.

AQUISIÇÕES

Relatório divulgado pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil mostra que Minas Gerais foi responsável por 6% de todas as fusões e aquisições realizadas no Brasil no ano passado. Houve 39% mais operações em nível nacional, frente a 2018, totalizando 912 transações. A participação mineira nos negócios caiu 3 pontos percentuais em comparação com a média verificada em 2019.

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Dia mundial do pão

Amipão convoca doadores de sangue para um café especial no Hemocentro BH; ABIP realiza campanha que celebra as várias maneiras de comer pão

Presente em boa parte das mesas do mundo inteiro, o pão é um alimento versátil que vai bem do café da manhã ao jantar. Pão francês, baguete, bisnaga, ciabatta, croissant são apenas algumas das possibilidades e sabores que a receita oferece.

O prestígio é tanto que a iguaria recebeu uma data mundial para celebração. Em 2000, a União dos Padeiros e Confeiteiros em Nova York determinou o Dia Mundial do Pão, comemorado em 16 de outubro. Por aqui no Brasil, padarias planejam ações sociais de mobilização que pretendem intensificar a relação dos clientes com o alimento.

Para celebrar a data, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) promove, em parceria com as padarias da Região Metropolitana de Belo Horizonte e com o Hemocentro da capital, uma campanha de sensibilização para a doação de sangue, órgãos e medula óssea.

A ação acontece dia 30 de outubro, entre 8h e 17h. A iniciativa vai enviar um convite especial para os doadores de sangue e medula óssea cadastrados no Hemominas. Aqueles que comparecerem para a doação, serão recebidos com um café da manhã oferecido pela Amipão.

No ano passado, a edição incentivou 280 pessoas a visitar a unidade. O retorno positivo impressionou a diretoria do Hemocentro da capital mineira, que espera superar os números de 2018. “A gente trabalha com tanto carinho. Ações assim garantem que muitas pessoas permaneçam ao lado das famílias. Estamos gratos e confiantes que vamos superar o ano passado”, conta Hellen Dupim, do Hemominas.

O presidente da Amipão, Vinícius Dantas, celebrou o significado do alimento. “O pão é uma iguaria de grande simbologia. No catolicismo, por exemplo, representa a partilha, a multiplicação. É gratificante ter a oportunidade de usar a tradicional receita para estimular a solidariedade no dia em que o alimento é celebrado”, afirma.

ABIP QUER RESGATAR MEMÓRIA AFETIVA NO DIA MUNDIAL DO PÃO

A Amipão também está apoiando a campanha realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), “Todo mundo tem um jeito de comer pão francês: qual é o seu?”.

A iniciativa pretende avivar a memória afetiva de muitas pessoas e trazer à tona o sentimento de afeto pelo alimento. Para participar, os interessados precisam acessar o site da associação, baixar as peças da campanha e decorar a padaria com as artes. Fotografe, faça vídeos e não esqueça de marcar a ABIP nas redes sociais com a hashtag #meupãofrancês.

Para Dantas, o principal produto das padarias precisa ser mesmo valorizado. “Mudar a decoração em períodos sazonais é um atrativo a mais para os clientes. E, afinal, quem não tem uma lembrança gostosa quando sente o cheirinho de pão saindo do forno? É uma maneira de recordar a importância desse alimento na vida das pessoas”, explica.

 SAIBA O QUE É NECESSÁRIO PARA A DOAÇÃO DE SANGUE:

– Ter e estar com boa saúde.
– Pesar mais de 50 kg.
– Ter entre 16 e 69 anos de idade.

* Jovens de 16 e 17 anos podem doar acompanhados pelo responsável legal, que deverá apresentar um documento de identidade e assinar a autorização no local de doação. Se desacompanhado, o jovem deverá apresentar autorização preenchida e assinada (modelo disponível no site www.hemominas.mg.gov.br) e a foto cópia do mesmo documento de identidade do responsável constante na autorização. A partir de 61 anos, o candidato à doação precisa comprovar a realização de pelo menos uma doação anterior.

– Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade.
– Não ter sido exposto a situação de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis.
– Não ter sido submetido a exame de endoscopia ou broncoscopia nos últimos 6 meses.
– Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses.
– Ter dormido bem na noite anterior à doação.
– Alimentar-se antes da doação pela manhã. Se for doar após o almoço, dar um intervalo de 3 horas.

PARA CANDIDATOS A DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

– Pessoas entre 18 e 55 anos podem cadastrar-se no Hemocentro mais próximo, quando encontrarem compatibilidade com a sua medula, entrarão em contato com o doador;

– Não pode ser portador de HIV, hepatite C ou se tem/teve algum tipo de câncer.

PARA CANDIDATOS A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Para ser doador de órgãos, você precisa avisar sua família; um único doador salva em média 8 a 10 pessoas.

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Pão de queijo com Nutella

INGREDIENTES

  • ½ xícara (chá) de
  • Óleo
  • 1 xícara (chá) de Água
  • 1 xícara (chá) de Leite
  • Sal – a gosto
  • 6 xícaras (chá) de Polvilho
  • Doce peneirado
  • 2 Ovos – inteiros
  • 2 xícaras (chá) de Queijo meia-cura – ralado
  • 1 pote de Nutella – a gosto

MODO DE PREPARO

1- Em fogo médio, aqueça uma panela com o óleo, a água, o leite e o sal.
2- Despeje o conteúdo da panela em uma tigela e acrescente o polvilho, mexendo sempre com uma colher. Deixe esfriar.
3-  Adicione os ovos, um a um, misturando. Acrescente o queijo e misture bem.
4- Modele bolinhas e transfira para uma forma média untada com margarina.
5- Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 20 minutos ou até dourar levemente.
6- Acrescente uma colher de Nutella em cada pãozinho.
7 – Sirva em seguida.

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Panificadora Pão Francês, um exemplo de empreendedorismo na Serra do Salitre (MG)

Nos
últimos dez anos o Brasil passou de 14,6 milhões de empreendedores para
49,3 milhões, segundo dados da Pesquisa Global GEM. Um estudo realizado
recentemente revelou que, de 2007 a 2017, o número de pessoas entre 18 e
64 anos que exerciam alguma atividade empreendedora no país mais que
triplicou, elevando os indicadores da categoria. Dentre as opções para
quem deseja abrir o próprio negócio, o Setor de Alimentação aparece no
topo do ranking, tendo as padarias e confeitarias como alvo daqueles que
pretendem investir com expectativas mais assertivas de retorno no médio
a longo prazo.

O destaque na pesquisa, no entanto, é um ousado
grupo de empreendedores que, dispostos a abrir mão de suas sólidas
carreiras construídas em outros setores da Economia, aceitaram o desafio
de ingressar no varejo alimentar. Espalhados hoje por todo o Brasil,
esses empresários não se limitaram a polos ou regiões de maior volume
populacional, ao contrário, transformam suas cidades, pequenas ou
grandes, no público necessário para empreender e alcançar o próprio
espaço. Um exemplo disso é a empresária Carmen de Fátima Carranza,
proprietária da Pão Francês, hoje a atual referência em panificação da Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Funcionária
pública federal do Banco do Brasil, Carmen renunciou a estabilidade da
carreira que exercia nos Estados de São Paulo e Brasília para voltar ao
interior e abrir o próprio negócio em um ramo totalmente diferente.
“Sempre gostei da panificação,
por isso tomei a decisão de seguir esse caminho e, hoje, a Pão Francês
comemora os seus 24 anos”, declara ela, que aponta as particularidades
da cidade pequena como o grande desafio que precisou transpor para
vencer o mercado.

Crescimento das cidades significa aumento de público… e também da concorrência

De
início com um pequeno contingente populacional, Serra do Salitre
cresceu e tornou-se conhecida pela atividade da mineração, presente no
município. Apresentando um crescimento do número de habitantes e também
das relações comerciais, a cidade cresceu em público, mas também na
concorrência. “Assim como outras empresas, várias padarias foram abertas
aqui no decorrer do tempo, porém, com muito trabalho e dedicação, a Pão
Francês assumiu uma posição de destaque entre os municípios de Patos de
Minas, Patrocínio e Araxá. Hoje, é possível dizer, com base nas
análises e declarações dos clientes, que estamos no nível mais alto na panificação
da minha região”, afirma Carmen, que testifica também os depoimentos
extraídos de clientes atendidos de outros Estados, como São Paulo.

Ainda
de acordo com ela, o esmero de seus produtos rendeu a indicação de sua
própria cartela de clientes àquele público itinerário, formado por
pessoas que utilizam a cidade como caminho para acesso as demais cidades
de Minas e também de outros Estados. “Atualmente, é comum os viajantes
receberem indicações para provar nossos produtos, e assim temos o
público fixo e também atendemos quem vem de fora”, explica.

Disponibilidade de recursos, um dos gargalos da pequena cidade para a obtenção de matéria-prima

Controle
de fornecedores, gestão de ingredientes para os itens do mix e
planejamento de logística. Todos esses pontos passam hoje por um
trabalho estratégico de Carmen, que devido à localização do município
vive na administração da empresa contratempos referentes ao
abastecimento dos recursos necessários para a produção.

Driblando
esses contratempos por meio do planejamento, a empresa consegue manter
um mix de produtos extraídos de um receituário que, ao todo, possui mais
de 500 itens. “Selecionamos aqueles que melhor se encaixam naquele
momento e prezamos pela variedade. Conto com as receitas que são
próprias e criadas por uma tia que hoje estaria completando os seus 130
anos”, revela.

Agregar conhecimento e abrir-se para novas diretrizes: uma ferramenta para a gestão com alta efetividade

Através da Amipão
e participação do Projeto Sebrae TEC, a Pão Francês tornou-se uma das
empresas atendidas pela Metodologia Propan no país. Com atendimento
realizado pelos consultores e implantados na gestão empresarial, foram
aplicadas estratégias da Metodologia no negócio. “Recebemos consultoria
em todas as áreas, e isso ajudou muito. Passamos a trabalhar com
Mark’Up, e com isso foi possível saber sobre os ganhos, e antes não era
possível acompanhar dessa forma os lucros. Lembro do início simples,
empresa pequena e com apenas cinco funcionários. Mas hoje, com trabalho
árduo e dedicação, aperfeiçoamos o que construímos e evoluímos muito.
Tenho uma equipe com 28 funcionários, realizei várias reformas
necessárias e tornei a loja no nosso cartão de visitas”, afirma.

Atualmente,
Carmen trabalha com a parte estratégica do negócio e pratica em sua
gestão o controle de qualidade dos produtos, por meio do qual mantém o
equilíbrio e também as características essenciais. Indo desde a panificação
tradicional à confeitaria e lanchonete, ela encontrou o padrão de
qualidade necessário e também o apoio de quem já está há 25 anos no
mercado em atuação no Setor. Considerada hoje um exemplo do
empreendedorismo nas pequenas cidades do país, a Pão Francês soube
utilizar o primor em seus produtos e serviços para tornar-se grande em
representatividade na panificação.