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REVISTA AMIPÃO | EDIÇÃO 166

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S.O.S CHUVAS MINAS GERAIS

A Amipão e mais quatorze entidades do setor produtivo da capital se reuniram no dia 13, quinta-feira, com o Servas, Secretaria de Desenvolvimento Social e Defesa Civil Estadual, para prestarem apoio à campanha S.O.S Chuvas MG, realizada em parceria com o Governo Estadual, para socorrer os mais de 24 mil desalojados e quase quatro mil desabrigados no estado. A intenção é  ajudar na arrecadação de donativos que serão direcionados às cidades e às vítimas das fortes chuvas.

Itens de doação:
Os itens de maior necessidade são: água mineral, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal, roupas de cama, mesa e banho.

Locais da arrecadação:

As doações podem ser realizadas em todos os batalhões, quartéis e bases comunitárias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar e nas Delegacias da Polícia Civil de Minas Gerais. Em caso de doações em maior volume ou em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone 3349-2400 ou pelo e-mail servas@servas.org.br

Para aquisições diretas observar as seguintes orientações:

Doação Pessoa Jurídica:

CFOP 5910 – Remessa em bonificação, doação ou brinde.
SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO SSA – SERVAS
CNPJ: 17.385.840/0001-12
Inscrição Estadual: Isento
Inscrição Municipal: 0.405.587/001-8
Endereço de entrega: Avenida Amazonas, 6455 – Gameleira

Para doações em dinheiro:

Serviço Social Autônomo Servas – SSA SERVAS
Chave PIX: telefone celular – 31 99163-0836
Conta Vinculada: Caixa
Ag:1667
Cc: 3529-1

Vamos juntos ajudar as vítimas das chuvas no estado!

Acesse e compartilhe os materiais de divulgação:

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REVISTA AMIPÃO | EDIÇÃO 153

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Pão francês tem terceira alta no preço somente neste ano

A alta do dólar está chegando à mesa do brasileiro. Com o trigo mais caro, o preço do pãozinho francês também subiu. Uma pesquisa feita em padarias de Belo Horizonte, entre maio e outubro deste ano, revela este aumento. Segundo o levantamento, houve uma alta de cerca de 4%.

A pesquisa mostra que os itens que geralmente acompanham o pão de sal também estão mais caros. Por exemplo:

O quilo do pão francês custava R$ 31 e passou para R$ 45, em média. As padarias tentaram não repassar para o consumidor, mas a pandemia do novo coronavírus também prejudicou o setor, mesmo com as lojas abertas durante toda a quarentena por serem consideradas um serviço essencial.

De acordo com o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas, na realidade, as altas passam despercebidas muitas vezes pelo consumidor, mas, no ano de 2020, são várias as altas dos preços dos ingredientes para a produção do pão. Primeiro foi o óleo, depois a margarina, e, agora, o esqueleto da produção das padarias, a farinha.

De acordo com Dantas, esta é a terceira alta do preço da farinha somente este ano e está difícil não aumentar o preço. O presidente da Amipão ainda explica que na linha de produção, a venda do pão francês equivale 60% da renda do estabelecimento.

Efeito pandemia

As padarias, mesmo sendo estabelecimentos essenciais, também sofreram restrições como a venda de café da manhã, almoço, importante também no orçamento.

O presidente da Amipão diz que foi um ano muito difícil e que repassar os custos para o consumidor também é um desafio.

O Mercado Mineiro fez o levantamento em 29 padarias da capital mineira entre os dias 26 a 28 de outubro. Veja pesquisa completa.

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Revista Amipão | Edição 144

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Programa da Fiemg aborda as novas medidas tributárias

Para atenuar as dificuldades, o governo suspendeu e adiou o pagamento de alguns tributos pagos pelas empresas, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), contribuição patronal para a Previdência Social e da parcela da União das empresas optantes pelo Simples Nacional, o que alivia parcialmente o peso da carga tributária sobre os negócios.

A gerente de Assuntos Tributários da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Luciana Mundim, e o advogado tributarista da entidade Thiago Feital, esclareceram como estão os prazos, as prorrogações dos pagamentos de impostos e tributos, as isenções, entre outras questões nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Nos casos de adiamento das cobranças, os pagamentos serão prorrogados por alguns meses, ressaltou Luciana Mundim. Depois, as empresas terão que recolher o tributo devido. De acordo com a gerente, os pagamentos no novo prazo não estarão livres de juros. “Algumas mudanças tributárias dão um respiro para o empresário, mas tem que ficar atento aos prazos”, afirmou Thiago Feital.

Panificação – Composto em sua maioria por micro e pequenas empresas (MPEs) optantes pelo Simples Nacional, o segmento da panificação enfrenta rotineiramente problemas ligados à tributação. Agora, em virtude da paralisação de diversas atividades durante a pandemia causada pelo Covid-19, os desafios aumentaram e padarias se movimentam em busca de mecanismos que reduzam o impacto da crise nas reestruturações dos negócios.

Com dificuldade de acessar as linhas de crédito, o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, acredita que diante das incertezas impostas pela pandemia, o empresário precisa do mínimo de previsibilidade para antecipar cenários e necessidades.

“O Pronampe (Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) deve ajudar muito na recuperação, mas o socorro precisa chegar logo às empresas, sem burocracias pelo caminho. Caso demore, precisamos de outras alternativas capazes de ajudar as padarias a se manterem de portas abertas”, explica.

O economista e advogado especialista em direito empresarial e negociação estratégica, João Doné, alerta para as rupturas de paradigmas no âmbito econômico. “O dinheiro está “mudando de dono” rapidamente. Por isso, precisamos buscar um direito proativo, com visão transcendental, que enxerga além e prevê cenários caóticos. Neste momento, não haverá espaço para amadores, restarão apenas profissionais”, analisa.

Entre as estratégias para empresas com dificuldades financeiras, Doné lista a recuperação judicial como um meio amplamente utilizado para evitar a falência. “É a maneira legal mais rápida e consistente para prorrogar todos os débitos, com carência de 12 até 48 meses, dependendo do tipo de processo. O empresário pode ser contemplado, ainda, com descontos de 30% a 60% em dívidas. Além disso, ela preserva o nome da empresa e o nome do sócio”, aponta.

O especialista defende a restituição de créditos tributários enquanto alternativa para superar a crise. “É o formato mais rápido de alocar recursos para dentro da empresa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, por exemplo, foram editadas 2 normas por hora, chegando a 12 mil por ano. Ou seja, 95% das empresas possuem oportunidades não-identificadas com relação a isso, pois as normas mudam a todo o tempo”, garante.

Doné acredita, ainda, que a reestruturação societária, com planejamento tributário e sucessório, é um mecanismo legal de proteção do patrimônio adquirido. “O processo assegura segurança jurídica, redução de custos tributários, privacidade, harmonia familiar e prevenção contra eventos repentinos, sejam eles de natureza humana ou ambiental para a empresa”. “A adoção dessas três estratégias, junto a uma assessoria jurídica, deve proporcionar um fôlego incrível e maior competitividade aos negócios”, avalia. (Da Redação)

Pronampe dá fôlego para as MPEs

O socorro vai dar sobrevida a micro e pequenas empresas (MPEs) que estavam com dificuldades para conseguir financiamento e se manter com a crise provocada pela pandemia do Covid-19.

A Lei 13.999/2020, que cria o Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), publicada no “Diário Oficial da União (DOU”, do último dia 19, abre crédito especial de R$ 15,9 bilhões e simplifica a obtenção dos recursos.

“Ela desburocratiza um pouco a tomada de empréstimos por essas empresas, com a dispensa de algumas certidões e a exigência de garantia pessoal somente do tomador do financiamento. A grande dificuldade sempre foi encontrar boas taxas de juros, pois raramente elas têm garantias a oferecer aos bancos, por se tratar de negócios de pequeno porte”, diz o advogado Rafael Moura, sócio de Grebler Advogados.

O governo vai afiançar os empréstimos com os recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, que dará respaldo a até 85% do valor tomado pelas empresas participantes. Segundo o governo federal, o BB já está com a plataforma pronta e outros bancos estão adiantando isso.

“Em razão de o crédito estar limitado a apenas parte do faturamento das empresas (30%) e ter sido vetado dispositivo da lei que previa uma carência para o pagamento da primeira parcela (era de 180 dias), acredito que o recurso vai ser um alento de curto prazo. Apesar de ser possível contratar um prazo de carência com os bancos, isso não costuma ser fácil para essas empresas menores”, afirma o advogado.

O especialista destaca que a empresa beneficiada terá a obrigação de manter o mesmo número de funcionários existentes em 18 de maio até 60 dias depois de quitar a última parcela do empréstimo. “Se isso não ocorrer, a dívida vence e o banco pode cobrá-la por inteiro e de imediato”, alerta.

A lei prevê que o montante de empréstimo é de até R$108 mil para microempresas e de R$1,4 milhão para as pequenas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic – atualmente em 3% ao ano – acrescida de 1,25%. “É uma boa lei, que retirou as exigências para a liberação de recursos, só que do ponto de vista financeiro, não resolve a situação dos pequenos empresários como um todo”, afirma o advogado.

As micro e pequenas empresas representam 97% das empresas brasileiras e geram mais de 52% dos empregos no País. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que 29% precisam de até R$ 5 mil mensais para não fecharem.