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Amipão suspende cursos profissionalizantes

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) comunica a suspensão dos cursos “Gestor de Mídias Sociais para padaria”, entre os dias 23 e 26 de março, e “Liderança Inspiradora: impulsione sua equipe para vender mais”, no dia 31, que seriam realizados na sede da entidade (Av. do Contorno, 4614, 2º andar, Funcionários). A medida visa ampliar as ações preventivas de combate à disseminação do coronavírus, especialmente em Belo Horizonte. A nova data de realização do evento será divulgada posteriormente.

A entidade ressalta, ainda, que, em conformidade com a decisão do Senai-MG de interromper as atividades até o dia 31 de março, os cursos para a confecção de ovos de Páscoa e bolos no pote, que seriam realizados, respectivamente, nos dias 20 e 26 de março, também estão suspensos até que seja possível agendar novas datas.

Os participantes que desejam mais informações ou o reembolso do valor investido devem entrar em contato pelo telefone (31) 3282-7559.

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Supermercado instala proteção de acrílico em lojas de BH para evitar contaminação

As barreiras já foram vistas nas unidades da Avenida Silva Lobo, no bairro Nova Suíça e também na Rua Venezuela, no bairro Sion.

Além do painel, os funcionários da rede estão usando máscaras, luvas e têm à disposição, álcool gel para limpar as mãos e a estação de trabalho.

A recomendação do supermercado é que os clientes usem cartão na hora de pagar porque se trata de um meio pagamento que tem menor risco de contaminação comparado com o dinheiro vivo.

A empresa informou que além dessas ações, vai medir a temperatura dos funcionários das lojas e criou um aplicativo com uma série de perguntas para que o empregado possa avaliar se apresenta algum sintoma da doença. Funcionários idosos, gestantes e aqueles que sofrem de doenças crônicas estão afastados.

Supermercados estão autorizados a manterem as lojas abertas porque vendem itens de primeira necessidade.

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Setor da Panificação se mantém Otimista

Um dos setores mais importantes para a sociedade é a Indústria de Panificação e Confeitaria.

Hábito do consumidor é buscar alimentos próximos de casa e de sua rotina diária, o tradicional pãozinho não ficará de fora! As Padarias e Confeitarias estão agindo de forma unida e consciente para manter o produto fresco na mesa do cliente.

Algumas ações podem ser citadas como soluções mais seguras:

– Produtos antes vendidos nas vascas de pães, é embalado pela Padaria, minimizando o contato do cliente com os produtos e utensílios, assim o cliente fica menos tempo nas lojas;

– Mudança do serviço do buffet e auto atendimento, o cliente não tem acesso aos utensílios como pegadores e colheres, o atendente, treinado é quem serve o cliente.

Os produtos panificados e de confeitaria devem continuar a ser comercializados, respeitando os padrões e controles de segurança alimentar e do ambiente preconizado pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

Presidente Vinicius Dantas, AMIPÃO (Sindicato e Associação Mineira da industria da Panificação e Confeitaria) enfatiza a importância das fontes de informação e comunicação.

Num momento como esse não devemos compartilhar conteúdos desnecessários, gerando uma possível “viralização” da informação. Vinícius fala também sobre a alta demanda de alguns produtos e tranquiliza, todos nesse momento, deixando claro que não a população não precisa correr para abastecer suas casas, ir ao supermercado para compras de estoque não é recomendado, o consumo consciente deve ser priorizado. Outro ponto importante, o empresario deve estar atento às oportunidades que podem surgir em detrimento à crise do corona vírus (covid-19), a tributação é um dos exemplos citados por Vinícius.

Estou acompanhando todas as notícias e informações sobre o setor de Alimentação, foco em Panificação e Confeitara para apresentar a vocês aqui no Portal Padaria Lucrativa. Estejam atentos às postagens e nossos emails de comunicação.

Abraço a Todos,

Simone Collet

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Dólar já é comercializado a R$ 5 em Juiz de Fora

Em meio a disputa pelo mercado do petróleo e à epidemia do coronavírus, o valor do dólar disparou, atingindo seu maior patamar nominal (sem considerar a inflação) da história, e já está impactando o bolso do juiz-forano. Levantamento realizado pela Tribuna na manhã desta terça-feira (10) aponta que a moeda está sendo comercializada na cidade por até R$ 5 nas casas de câmbio. Enquanto a reportagem realizava a pesquisa, o dólar estava cotado a R$ 4,67, mas no fechamento do mercado, nesta terça, a moeda ficou cotada em R$ 4,6472. Além de afetar o turismo, a alta do dólar influencia toda uma cadeia de produção, impactando produtos diretos ao consumidor, como combustíveis e derivados do trigo.

A sondagem feita pela Tribuna considerou os valores do dólar comercializado em quatro casas de câmbio do município, acrescido do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nos locais pesquisados, a moeda variava entre R$ 4,77 a R$ 5, custando em média R$ 4,87. A oscilação do dólar impacta direta e imediatamente o setor do turismo, inclusive, no valor de outras moedas estrangeiras. Para quem já planejou uma viagem para o exterior, a orientação é pesquisar as melhores taxas de mercado, de acordo com o agente de turismo Jorge Carneiro. “A pessoa que já está com a viagem marcada, não vai deixar de viajar por causa da moeda. Ela vai ver uma maneira de economizar na viagem. Mas com relação à aquisição (do dólar), é preciso procurar fornecedores e casas de câmbio seguras, para não ter problemas com notas falsas e buscar as melhores taxas, porque aumenta de maneira geral, não tem muito o que ser feito.”

Os valores de pacotes de viagens sofrem alterações imediatas, considerando que são calculados de acordo com o câmbio do dia. Em Juiz de Fora, a procura por viagens internacionais vem sofrendo queda devido à escalada do dólar e também, recentemente, pelo avanço do coronavírus, o que, por outro lado, leva a uma demanda para destinos nacionais. “Há uma preocupação geral com relação a isso”, diz o agente de turismo. “As pessoas acabam vendo alguma opção de pacote nacional para não deixar de viajar.”

Disputa pelo petróleo e coronavírus

A escalada do dólar acontece em um cenário em que há uma disputa pelo controle do mercado do petróleo e pela epidemia do coronavírus. No caso do petróleo, a concorrência ocorre entre Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), onde a Arábia Saudita é o maior produtor, e a Rússia, segundo o cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, em entrevista para a rádio CBN. “A Arábia Saudita queria convencer a Rússia a também adotar uma política de preços similar àquela que a Opep está adotando, de controle da produção com vista a manter os preços mais ou menos estáveis.

A Rússia parece que está atuando à revelia de qualquer possibilidade de acordo”, explica. Em retaliação à resistência da Rússia, a Arábia Saudita reduziu o valor do barril de petróleo. “Há aí uma disputa geopolítica entre grandes produtores de petróleo que acabou gerando um efeito cascata bastante significativo nos mercados internacionais.”

Conforme Leal, o petróleo é um produto que impacta diversas outras cadeias de produção, sendo que várias crises mundiais passadas vieram em função do commodity. “Junta isso com a crise do coronavírus, temos aí uma tempestade bastante significativa para ajudar a entender porque as bolsas caíram.” No caso da bolsa brasileira, destaca Leal, ainda tem uma terceira variável, que é a instabilidade política interna.

Combustível e energia elétrica

Entre os produtos afetados pela alta do dólar estão os combustíveis. Isto porque, mesmo com a queda de preço do petróleo ocasionada pela disputa entre a Arábia Saudita e a Rússia, a cotação do produto é em dólar, como explica a professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fernanda Finotti.

“O valor em dólar está alto, mas o valor da mercadoria está baixo: 20 dólares o barril (de petróleo), sendo que já esteve em 100 dólares. Infelizmente, quando cai, nós não vemos na bomba tão rápido quanto quando aumenta. Existe uma especulação, um conluio dos distribuidores nesse sentido, mas o dólar impacta o combustível e impacta todos os bens que têm os preços cotados internacionalmente”, aponta. “É como uma gangorra: o preço da mercadoria está baixo, mas a cotação dela está alta, porque apesar de sermos produtores, o preço que a Petrobras pratica é internacional.”

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Com o impacto nos preços dos combustíveis, a própria energia elétrica deve ser afetada. “Nós tínhamos uma matriz energética toda baseada em água. A partir de 2000, com aquela seca que gerou o racionamento, houve um investimento nas termelétricas, movidas por combustível. Então, quando o petróleo sobe, ele afeta tudo, inclusive a energia”, explica a especialista.

Impacto na padaria

Produtos importados ou produzidos a partir de insumos importados também sofrem alterações com a alta do dólar, como o pão, que é feito a partir do trigo, e tem cotação realizada no mercado internacional. “Não é um produto importado, é feito na padaria do bairro, mas o insumo é cotado em dólar”, diz Fernanda.

De acordo com o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação de Minas Gerais, Vinícius Dantas, em entrevista à rádio CBN, o cenário preocupa o segmento, considerando que há questões que já vem sendo trabalhadas a um tempo, como a taxação sobre o trigo feita pela Argentina, responsável pela exportação de 60% do produto panificável para o Brasil.

“Tivemos um problema muito sério climático no Sul do país, onde tivemos uma baixa produção. Com a abertura da venda de trigo da Argentina e com essa taxação para o mundo todo, nós perdemos o nosso principal fornecedor”, aponta. “Estamos muito preocupados com o que vamos fazer para que a sociedade não pague por esse momento. A partir do momento que não for sustentável, infelizmente, as padarias terão que fazer o seu reajuste.”

Câmbio tem dia de ajustes e recua

O mercado de câmbio teve um dia de ajustes e realização de ganhos após a disparada do dólar, que subiu em 13 das últimas 15 sessões. A moeda norte-americana fechou em queda de 1,63%, aos R$ 4,6472. O real acompanhou o comportamento de outras moedas de emergentes, que ganharam valor perante a divisa dos Estados Unidos. No exterior, os investidores se animaram com a perspectiva de adoção de estímulos fiscais pela Casa Branca em conjunto com o Congresso, além da sinalização de Pequim de que o pior do surto de coronavírus no país já passou.

O novo leilão de US$ 2 bilhões de dólares no mercado à vista pelo Banco Central também contribuiu para a queda do dólar. Somente na segunda e nesta terça, o BC colocou US$ 5,5 bilhões em dinheiro novo no mercado de câmbio. Mas a visão é que a calmaria desta terça-feira não deve perdurar, na medida em que persistem as incertezas sobre os efeitos do coronavírus e da guerra nos preços do petróleo. O Bank of America Merrill Lynch cortou novamente a previsão de crescimento da economia mundial este ano, para 2,2%, e alertou nesta terça que os riscos continuam sendo de piora.

O fator essencial para esse movimento continuar vai depender das respostas dos governos, especialmente de Trump e do que decidir o Banco Central Europeu (BCE) esta semana em sua reunião de política monetária. Nesta terça, o dólar subiu forte ante divisas fortes, mas caiu perante emergentes, um indício de que investidores estão buscando ativos de maior risco.

Aqui, o Ibovespa subiu 7,1%, na maior alta em mais de uma década. No ano, o Ibovespa cede 20,26%, no mês, 11,48%, e na semana, 5,90%. Aos 92.214,47 pontos no fechamento desta terça, o Ibovespa retomou nível observado em maio do ano passado – em 20 de maio de 2019, o índice fechou aos 91.946,19 e, no dia seguinte, aos 94.484,63 pontos.

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Empreendedorismo feminino é foco de evento voltado para mulheres da panificação

A presença das mulheres à frente dos negócios, seja em pequenas ou grandes empresas, aumenta a cada dia, apesar de um cenário ainda desigual. Para apoiar e fortalecer o empreendedorismo feminino no segmento da panificação, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) vai promover, na próxima quinta-feira (12), às 16h, a primeira edição do ano do “Encontro de Panificadores”, em comemoração ao Dia da Mulher.

O evento tem como objetivo conectar lideranças, gestores e profissionais do segmento para fortalecer a indústria da panificação por meio da troca de informações e experiências. O Encontro de Panificadores será realizado na sede da Amipão, na Av. do Contorno, 4610 – 3º andar. As vagas são limitadas e as interessadas em participar devem confirmar presença pelo telefone: (31) 3282-7559.

Repetindo o sucesso da edição de 2019, o evento será exclusivo para mulheres, empresárias ou gestoras de padarias. O destaque do evento é a palestra “Empreendedorismo Feminino na Indústria da Panificação”, com a mineira Renata Carvalho, fundadora da plataforma de negócios para mulheres She’s the Boss. Carvalho vai abordar questões atuais sobre os desafios da mulher nos negócios, especialmente no segmento da panificação, além de técnicas de posicionamento de negócio diante do novo cenário do mercado gastronômico, processo para a tomada de decisões, entre outras.

Vinícius Dantas, presidente da Amipão, comemora a realização de mais uma edição do evento exclusiva para mulheres. “Mesmo não tendo participado do Encontro em 2019 e não podendo participar neste ano, já que o formato é exclusivo para as mulheres, tenho certeza que o evento será exitoso em seu objetivo de levar às participantes ferramentas estratégicas para desenvolver e gerar ainda mais resultados em seus negócios.”

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Constantes altas no dólar podem encarecer o pãozinho a partir de maio

 

As recentes altas do dólar devem incidir sobre o trigo e, consequentemente, sobre o preço do pão, a partir de maio, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

É quando os estoques do cereal, importados pelo Brasil e comercializados em dólar, devem terminar. Atualmente, o Brasil importa 60% do trigo que consome, ainda segundo a associação.

Segundo o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Ami-pão), o setor depende da manutenção do câmbio da moeda americana, frente ao real, para não haver repasse aos consumidores.

O presidente da Amipão, Vinicius Dantas, diz que os aumentos podem resultar no fechamento de padarias em Minas. “Dado o problema econômico no Brasil, temos muita dificuldade em praticar aumentos para serem repassados ao consumidor, o que pode levar os estabelecimentos a fecharem as portas”, afirma.

Dantas enfatiza, contudo, que há possibilidade de não haver aumento graças a mudanças tarifárias na Argentina. O país é o que mais vende trigo ao Brasil (cerca de 70% do total adquirido), e deve haver redução da taxa de exportação de 20% para 12%. “Isso facilitará as negociações. Assim, não acredito que haverá queda de preços, mas estabilização”, afirma.

Desde o início do ano, o preço do trigo já aumentou 7,5% no Brasil. Além da taxação e do dólar – que fechou o dia, ontem, a R$ 4.65, com 15% de alta acumulada no ano –, pesam a abertura de mercados asiáticos para a produção argentina e dificuldades climáticas, na Argentina, no Sul do Brasil, nos EUA e Canadá, o que também eleva o preço do cereal.