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Habilidades de liderança e gestão 4.0 serão aprimoradas em curso lançamento da Amipão

Em um cenário dinâmico e competitivo, os profissionais que atuam em posições de comando precisam desenvolver determinadas habilidades pessoais e gerenciais para garantir o sucesso da organização. Pensando nisso, a Amipão lança nos dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de março o curso “Liderança de Alta Performance 4.0” com a intenção de desenvolver e aprimorar tais habilidades comportamentais e estudando o novo perfil do cliente.

Realizado na sede da entidade (Av. do Contorno, 4610, 2º andar, Funcionários), o treinamento, ministrado pela consultora Leila Barbosa, trabalha no conteúdo programático com os temas: liderança 4.0, mindset na liderança, perfil gerencial, princípios para atingir a alta performance, comunicação assertiva, coaching como ferramenta para resultado, autoconhecimento e muito mais.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3282-7559. O investimento é de R$ 330 para associados e R$ 480 para não associados.

Serviço: Curso “Liderança de Alta Performance 4.0”

Curso de 6 dias

Data e horário: 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de março, das 8h30 às 12h30

Local: Amipão – Av. do Contorno, 4610, 2º andar, Funcionários

Valor: R$ 330 para associados e R$ 480 para não associados

Inscrições pelo telefone (31) 3282-7559

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CARNAVAL NÃO É FERIADO

O Carnaval não é feriado nacional, embora não sejam raros os questionamentos principalmente em relação à terça-feira.

A Lei nº 9.093/95, que dispõe sobre feriados civis, estabelece que são feriados somente aqueles dias declarados em Lei Federal ou Estadual, quando se tratar da data magna do Estado.

São considerados também feriados religiosos os dias de guarda conforme o costume ou tradição local declarados em Lei Municipal, os quais não poderão ser em número maior do que 4 (quatro) dias no ano, já incluso neste, a sexta-feira da paixão.

As Leis nº 6.802/1980 e 10.607/2002 estabelecem que são feriados nacionais os dias: 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.

Desta forma, os dias de Carnaval não são feriados nacionais, por ausência de previsão legal. O que pode ocorrer, entretanto, é a decretação por lei municipal de feriado em uma localidade específica.

Assim, nas cidades onde não há lei municipal estabelecendo que o Carnaval seja feriado, como Belo Horizonte, Contagem e Betim, por exemplo, o trabalho para as indústrias neste dia será normal.

Se, por liberalidade, a empresa quiser suspender o trabalho em algum(s) dia(s) do Carnaval poderá fazê-lo com a compensação daqueles não trabalhados.

Para isso, se não houver cláusula de Banco de Horas em Instrumento Coletivo, as empresas devem fazer acordos para compensação de jornada diretamente com seus empregados, sem a interferência do sindicato dos trabalhadores, desde que a compensação ocorra dentro de 6 meses.

Para compensações em prazos maiores do que 6 meses e até 1 ano, ainda é necessário negociar com o sindicato laboral.

O acordo individual de compensação de jornada deverá ser celebrado por escrito e contemplar todas as regras da forma mais detalhada possível, prevendo, por exemplo, quais os dias em que a compensação será feita e quanto tempo de trabalho por dia será dedicado á compensação.

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Uma revolução mineira do pãozinho de sal

Estado de Minas


Campeões de vendas nas padarias, o pãozinho de sal e o pão de queijo, nessa ordem, comandam uma transformação do setor em Minas. A indústria da panificação provocou inveja generalizada nas fábricas de variados segmentos em 2019, com suas taxas de crescimento estimadas entre 6% a 8%, enquanto a média de desempenho da indústria mineira em geral fechou o ano no vermelho, em 5,6%.

Sem medo da concorrência das lojas de vizinhança e dos atacarejos, as padarias buscam os recursos da inovação, adotam conceitos da chamada indústria 4.0 e se guiam pela mudança de hábitos do consumidor. Novos produtos estão sendo desenvolvidos nas lojas, sob o controle de métodos de gestão mais modernos, de metas de produtividade e custos bem acompanhados.

As miniporções são fruto dessa estratégia, quase que de reinvenção das empresas, assim como novas e sofisticadas linhas de sanduíches, omeletes produzidos na hora de servir, massas e, claro, investimentos para melhorar a qualidade e apresentação do carro-chefe do faturamento, os pães de sal e de queijo. Os panificadores têm trabalhado também nos espaços físicos das lojas, onde as refeições tomaram conta do negócio, sempre combinadas com os sabores dos pães.

Embora longe dos holofotes quando se fala no PIB de Minas, o que não deixa de ser uma injustiça com esse setor, tanto o estado quanto o Brasil dependem dos rumos dessa indústria, que está entre as seis maiores no país. A receita da panificação e confeitaria brasileiras somou R$ 95 bilhões em 2019, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), tendo mostrado expansão de 2,65%.

Há outras duas características que merecem destaque. A panificação se estrutura com a grande capilaridade de micro e pequenas empresas e seu poder de gerar empregos. Em Minas, as estimativas da Amipão são de 7 mil padarias atuando com 126 mil empregados. Cada R$ 9 mil apurados no caixa representam a criação de um posto de trabalho nas contas da associação mineira.

“É um impulso relevante para a economia e que deve ser tratado como tal”, diz Vinícius Dantas, presidente da Amipão. Nesse processo de reinvenção do setor, tendem a se dar bem as empresas que entenderem como a tecnologia e a inovação podem ser úteis para qualificar a mão de obra e melhorar a qualidade da produção e dos serviços ofertados pelas padarias. Isso, além de preços nos níveis que o cliente aceitar pagar, o que nem sempre se observa no varejo, seja ou não de alimentos.

Uma das iniciativas recentes nesse sentido derruba a incômoda terceirização nas padarias e vem ampliando a demanda junto a fornecedores do setor. É como “pensar fora da caixa”, na avaliação de Vinícius Dantas, e “sem perder a digital do negócio”. A identidade da padaria pode estar na receita própria do pão de sal ou da rosca de nata, que passaram a identificar o ponto de vendas, o que não significa usar a produção de terceiros qualificados em outras prateleiras do negócio.

Mantida essa conexão com o consumidor, as empresas hoje lançam mão de fornecedores, por exemplo, de pão de queijo, segmento de produção que se desenvolveu e diversificou no estado, com dezenas de marcas da iguaria. O apelo da padaria no concorrido mercado da alimentação fora de casa é ser capaz de vender o frescor dos alimentos, associado a um estoque azeitado com o gosto da clientela.

No entanto, num 2020 em que não se fala de outra coisa a não ser a recuperação da economia, nada disso garante o passaporte para o sucesso se o setor não enfrentar alguns desafios nada fáceis: os custos altos da energia elétrica que move os fornos; os preços do trigo, em boa parte importado pelo Brasil; e a valorização do dólar. Será preciso muito fôlego, diante de um ministro da Economia que apregoa câmbio alto, deixa os investidores ainda mais alvoroçados e não se envergonha de culpar “empregadas domésticas que viajam à Disney”.

AMBIÇÃO 8% a 10%

É a meta de crescimento da indústria mineira da panificação neste ano estimada pela Amipão,

que considera um cenário de inflação baixa

PÃO E CARNAVAL

As padarias estão preparadas para fisgar os milhares de foliões esperados no carnaval de BH, que receberá, este ano, investimentos de R$ 14,3 bilhões dos patrocinadores, a cervejaria Skol e o aplicativo de delivery Ifood. As lojas instaladas nos principais circuitos dos desfiles dos blocos devem oferecer promoções agressivas de cerveja em lata e pratos leves, mesclando grelhados e saladas. Atuam na capital mineira 1.900 padarias, com média de 18 empregados cada uma.

AQUISIÇÕES

Relatório divulgado pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil mostra que Minas Gerais foi responsável por 6% de todas as fusões e aquisições realizadas no Brasil no ano passado. Houve 39% mais operações em nível nacional, frente a 2018, totalizando 912 transações. A participação mineira nos negócios caiu 3 pontos percentuais em comparação com a média verificada em 2019.

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Minas Gerais registra crescimento de 6% no setor de padarias em 2019

O presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, explicou que a expansão do mercado de padarias, que agora comercializam outros produtos e serviços, como almoços e jantares, colaboraram para o crescimento de 6% do setor em 2019.

Segundo Vinicius Dantas, a crise financeira enfrentada pelo Brasil nos últimos 10 anos interferiu no crescimento do setor no Brasil e isso também impactou no estado. O que fez com que os proprietários de padarias adotassem medidas novas para enfrentar as dificuldades.

O presidente comentou que ainda não é possível fazer uma previsão para o setor neste momento, porém reformas estruturais que estão acontecendo tanto no estado quanto no país, podem colaborar para que o setor se mantenha em alta.

Um ponto que se deve observar é a respeito dos problemas que rondam o setor, por exemplo a Argentina, principal fornecedora de trigo para o mercado brasileiro, está em crise. Isso pode fazer com que o produto tenha aumento em seu preço, desencadeando em um aumento também no produto final.

GIRO DE NOTÍCIAS / AM

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Padarias apostam no fornecimento de cardápio completo nas festas de fim de ano

As padarias da Região Metropolitana de Belo Horizonte vão aproveitar as festas de fim de ano para reforçar uma tendência sem volta: oferecer aos clientes uma ceia completa (pernil, arroz, salada etc) para consumo no lar. Está cada vez mais em desuso, segundo empresários do setor, ganhar dinheiro apenas com o pernil levado pelo consumidor para ser assado nas padarias nesta época do ano. 

Algumas empresas, que já ofereceram o serviço em 2018, esperam aumento de dois dígitos em 2019. O cardápio inclui entradas, pratos principais e sobremesas.

“Antigamente, assávamos o pernil entregue nas padarias pelo cliente. Agora, oferecemos a ceia completa conforme o gosto do consumidor. As pessoas buscam comodidade. O mercado de comidas prontas é o que mais cresce no setor. Afinal, o produto finalizado é mais barato e está aliado à praticidade”, disse o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas.

Os valores são variados, mas padaria que ficar de fora do novo filão perderá boa oportunidade de engordar o caixa. Ainda mais porque muitas já oferecem almoço. Portanto, como lembra o presidente da entidade, basta usar a estrutura disponível. 

O cardápio mais pedido é o pernil inteiro com osso, cujo preço é comercializado, em algumas empresas, a quase R$ 50

A Vianney, no bairro Funcionários, espera vender 30% a mais que o Natal do ano passado. A gerente de Marketing de lá, Lucilaine Silva, destaca que parte deste aumento se deve às vendas na web. “Agora tudo ficou mais acessível, pois fizemos um ano que aceitamos encomendas pelo e-commerce, ou seja, o cliente tem acesso os nossos produtos de qualquer lugar”.

Expectativa

Pelo visto, contudo, a tendência não irá se concentrar apenas nas vendas para o Natal e o Réveillon. Pratos típicos em outras datas, como receitas que levam bacalhau na Semana Santa, deverão ganhar mais força a partir de 2020. 

As sobremesas também são boas apostas das padarias. O presidente da Amipão destaca que o segmento da confeitaria é outra oportunidade para se diferenciar e aumentar os lucros. 

“A sobremesa é o que encerra a ceia em grande estilo. E a padaria já faz muito bem pudins, tortas e panetones. Por isso, os estabelecimentos precisam aproveitar o período e caprichar em embalagens diferenciadas para atrair o cliente”, propagandeou.

A Empório Boutique dos Pães, em Contagem, pretende adoçar as vendas com receitas de sobremesas levadas pelos clientes para enfeitar as mesas do lar. “São elementos criativos que atraem o cliente e são diferenciais”, disse Joaquim Ferreira, gerente do estabelecimento.

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FIEMG Competitiva e AMIPÃO realizam treinamentos

O programa FIEMG Competitiva, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Minas Gerais e pela Associação Mineira da Indústria de Panificação, que juntos formam a AMIPÃO, promoveu, em novembro, o treinamento de Promotor de Vendas para a Panificação.

O curso foi realizado na sede da FIEMG e teve a participação de 15 empregados de padarias associadas à AMIPÃO. Ministrado por Felipe Alvim, que tem mais de 15 anos de experiência como consultor nas áreas de Vendas, Atendimento ao Cliente e Motivação, teve o intuído de capacitar funcionários da área de vendas das padarias. “As expectativas são que eles aprendam técnicas e desenvolvam habilidades em promoção de vendas, e assim, possam ajudar suas empresas a alavancar ainda mais o seu negócio nesse final de ano”, afirma Daniela Aguiar Soares, gerente de Recursos Humanos da AMIPÃO.

No programa do treinamento Promotor de Vendas para a Panificação foram abordados temas como Novas Estratégias de Vendas, Erros mais comuns no atendimento e Ferramentas digitais para gerar mais negócios, dentre outros.

Já no mês de setembro foi realizada a Consultoria em visual merchandising para padarias. A consultoria foi dividida em quatro workshops, realizadas na AMIPÃO, e visitas individuais às empresas. “Essa consultoria teve como principal objetivo adequar e alinhar os processos, produtos e serviços das padarias, melhorando o faturamento e a competitividade dessas padarias por meio do visual merchandising. No entanto, o principal ganho nesses três meses de trabalho foi a troca de experiência entre os empresários.

Durante a consultoria eles tiverem a oportunidade de realizar um intercâmbio entre as padarias participantes e observar os principais pontos discutidos durante os workshops”, esclarece Ana Carolina , analista de projetos do FIEMG Competitiva. Os workshops coletivos tiveram como temas a “A importância do visual da loja”; “Ampliando o conceito de exposição dos produtos”; “Técnicas de exposição de produtos” e “O processo de montagem dos espaços”. Também foram realizados diagnósticos iniciais em cada uma das padarias, para que a consultoria tivesse um direcionamento mais assertivo, de acordo com as reais necessidades da loja.

“A AMIPÃO teve muito êxito com a retenção desses associados. Por meio de um depoimento no último encontro, uma das empresas relatou que passou a conhecer o sindicato e a valorizar mais a entidade à partir da consultoria. O trabalho foi um sucesso!”, ressalta Daniela Soares, gerente de RH da entidade. Entre os empreendimentos participantes estava Jacqueline Ribeiro de Castro, proprietária da padaria Jacqueline, que aprovou a iniciativa. “Agradeço a oportunidade de ter participado desse projeto. Foi muito enriquecedor, aprendi muito, foi estimulante conhecer outros empresários e trocar conhecimentos”, afirmou Castro.

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Panificadores mineiros integram público da Fipan 2019

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) mobilizou uma comitiva mineira para participar da Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos (Fipan 2019), o maior evento do setor de foodservice da América Latina, que será realizada entre os dias 23 e 26 de julho, em São Paulo. Promovida pela Sampapão, entidade que reúne os sindicatos da categoria no estado de São Paulo, a Fipan vai receber cerca de 30 profissionais mineiros envolvidos no segmento da panificação e associados à Amipão. Antes do desembarque em São Paulo, a Comitiva vai realizar uma visita técnica na indústria de equipamentos Prática, em Pouso Alegre.

O objetivo da ação, segundo o presidente da Amipão, Vinícius Dantas, é incentivar os empresários a conhecerem novidades, tendências e novos conceitos de fabricação para aprimorar os processos em suas padarias. “O segmento da panificação vem se transformando ao longo dos anos e, hoje, exige que a padaria atenda o consumidor em diferentes necessidades, do café da manhã ao happy hour. Para ser competitivo, é preciso se atualizar e a Fipan é uma excelente oportunidade. A organização da comitiva é mais um serviço da Amipão para o panificador associado”, destaca Dantas.

A Fipan 2019 vai apresentar lançamentos exclusivos para os setores de panificação, confeitaria, restaurantes, pizzarias, buffets, dentre outros segmentos do varejo independente de alimentos, que vão desde novos produtos, alimentos e acabamentos até embalagens e maquinários, além de palestras e ambiente de negócios e networking. A Fipan vai ser realizada no Expo Center Norte (Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo).

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Vinícius Dantas assume a presidência do Sindicato das Indústrias de Panificação

A partir da segunda quinzena de junho, o Sindicato das Indústrias de Panificação (SIP) inicia uma nova gestão, quando o atual presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (AMIP), Vinícius Dantas,
assume também a presidência do sindicato. É a primeira vez que uma mesma pessoa estará à frente das duas instituições em um momento em que o segmento panificador se direciona para uma reinvenção alinhada às novas demandas do setor. Para superar esses desafios, Dantas destaca a colaboração das diretorias, dos servidores e dos associados.

“Eu fico muito satisfeito por esse desafio, tenho ao meu lado ótimos profissionais que compraram comigo esse novo momento. Tivemos excelentes histórias de gestão presidencial, muitas passagens que marcaram bastante as entidades, como a do Tarcísio e a do Batista
que foram muito importantes em seus papéis, mas agora os tempos demandam mudanças”

, aponta o presidente.

Entre os maiores desafios, Dantas cita a atual rejeição ao glúten, a expansão dos supermercados no meio da panificação e as novas formas de consumir no país.

“Há uma mudança de paradigma na composição de consumo do brasileiro e a gente vai se posicionar para atender essa demanda. A panificação é muito grande e a nossa capilaridade é muito importante”

Vinicius Dantas

Dantas conversou com a nossa equipe sobre essa nova jornada em que está prestes a embarcar, quais desafios espera encontrar pelo caminho e como pretende superá-los. Confira!

Pela primeira vez sindicato e associação terão o mesmo presidente. O que isso significa para o setor da panificação mineira?
Pela primeira vez, de fato, nós estamos com um único presidente a partir do dia 15, quando me torno também presidente do Sindicato. Isso é muito importante para o setor porque os processos ficam mais rápidos, principalmente os decisórios. Uma nova gestão é sempre uma vida nova.
A nossa intenção é criar ferramentas e produtividade perante aos nossos empregados para que a gente tenha uma postura mais rápida para o segmento, ajudando-o a se reinventar.

O que você espera dessa nova gestão?
Para essa gestão eu tenho a expectativa de que seja mais participativa, com os diretores colaborando mais. Esse é o grande pedido que tem sido feito
em todas as reuniões, que a gente tenha mais participação da diretoria e que o sistema deixe de ser tão presidencialista, exatamente pelo isolamento do presidente, que termina tendo que decidir por tudo o que
ocorre no segmento.

Como lidar com as particularidades de cada uma das instituições em uma gestão integrada?
As particularidades de cada uma das instituições serão colocadas no papel quando o momento for adequado, quando o conceito e o conteúdo for político e realmente técnico. Nós temos pessoas capacitadas nas nossas dependências e que, com certeza, irão colaborar, com a nossa participação e direcionamento, para que todos mostrem seu profissionalismo em sua
área de atuação.

Quais os desafios você acredita que irá encontrar?
É um momento novo, no qual o consumo e seu próprio conceito atingem, de certa forma, o principal produto de venda nas padarias. Nós vamos ter que
nos reinventar. Isso é muito importante e é um desafio que mexe muito com a nossa ideologia.

Como fazer para superá-los?
Para superá-los haverá muito trabalho. Sabemos disso, mas nós vamos descobrir a origem de tudo aquilo que foi feito e que nos prejudicou, para que a gente mostre que há alguns equívocos de conceitos. Então, se for necessário, vamos, por exemplo, às faculdades de nutrição e de gastronomia defender que realmente a questão do glúten é um equívoco. O que se tem hoje de resistência ao glúten passa um pouco pela falta de consumo do produto, ou seja, é a abstinência que provoca as reações causadas pelo glúten.

“Para essa gestão eu tenho a expectativa de que seja mais participativa, com os diretores colaborando mais. Esse é o grande
pedido que tem sido feito em todas as reuniões, que a gente tenha mais participação da diretoria e que o sistema deixe de ser tão
presidencialista.”

Como você vê essa nova presidência?
Eu fico muito satisfeito por esse desafio, tenho ao meu lado ótimos profissionais que compraram comigo esse novo momento. Tivemos excelentes histórias de gestão presidencial, muitas passagens que marcaram bastante as entidades, como a do Tarcísio e a do Batista. Foram muito importantes em seus papéis. Os tempos demandam mudanças. Hoje temos os supermercados com uma linha muito glamourosa de produtos, mas a gente sabe que a panificação tem uma capacidade e uma capilaridade muito maior para se posicionar. Realmente, o momento é oportuno:
acreditamos que essa oportunidade vem juntamente com uma mudança de paradigma na composição de consumo do brasileiro e visamos nos posicionar para atender essa demanda. A panificação é muito grande e a nossa capilaridade é muito importante.