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6 Desafios para a Gestão de Pessoas

O varejo têm vivido grandes mudanças, o que levou os empresários a rever todas as suas estratégias e investir para alavancar as vendas.  Muitos desafios estão sendo superados, mas há ainda muito a ser mudado e por isso vamos falar de alguns deles dando dicas de como superá-los.

Um dos grandes desafios de todos os segmentos é a gestão de pessoas. Para te ajudar, foram elencados seis desafios com algumas dicas de como enfrenta-los e ter bons resultados com sua equipe.

DESAFIOS

1. Treinamento

O treinamento deve ser uma ação de prevenção, para que a sua equipe esteja sempre preparada, para que o conhecimento seja revertido em bons resultados o tempo todo e não apenas quando surgir alguma crise.

Treinar e qualificar é uma das grandes preocupações do varejo há algum tempo e seguirá assim no futuro. Isso acontece porque apesar das empresas saberem da importância desse desafio, ele é colocado em último lugar, quando deveria estar em primeiro nas prioridades.

1.1 Como melhorar os treinamentos e torna-los atraentes

Por conta do seu dinamismo, o varejo exige que os treinamentos e capacitações sejam diferentes dos tradicionais onde os colaboradores saem da empresa e vão até algum lugar ou então neste momento via EAD (Ensino a Distância).

O empresário precisa que o formato de treinamento seja prático e se adapte à realidade dos seus colaboradores por isso é importante investir em novas tecnologias.

O EAD é um formato de treinamento que permite os colaboradores fazerem atividades direto do celular, em qualquer lugar e a qualquer momento.

2. Propósito

Sentir-se parte de algo maior faz com que o colaborador esteja sempre motivado a buscar melhores resultados, mas fazer com que eles se sintam realmente parte de algo é um grande desafio para o varejo e continuará no futuro.

2.2 Valorizando os colaboradores sem favoritismos

Um dos caminhos de fazer um colaborador se sentir parte de algo é valorizar seu trabalho e ser justo sobre os créditos do bom trabalho. Para alguns colaboradores uma das coisas mais desmotivadoras é não ser reconhecido por suas boas ações ou outras pessoas levarem o crédito por elas.

Quando não há um registro, um controle sobre a performance e os resultados de cada colaborador é difícil para o líder ser 100% justo. Isso abre brechas para favoritismos, o que pode ser evitado com ferramentas que registram a performance de cada um.

3. Gerações

O grande desafio com relação às gerações é a conexão entre elas. O varejo costuma ter mão de obra jovem, mas na liderança há sempre algumas pessoas mais velhas e o desafio é como juntar as duas com técnicas que sejam inclusivas.

Como por exemplo adotar o uso da tecnologia para lidar com os mais novos, mantendo boas técnicas antigas

Conectar as gerações já foi um desafio maior, mas com ajuda da tecnologia esse abismo entre as idades está diminuindo pois basta estar no padrão de comportamento de estar sempre conectado e atualizado, não importa se você tem 50, 60 ou 20, 30, a tecnologia tem envolvido todos e a comunicação fica bem mais fácil.

A tecnologia ajuda os gestores mais velhos a lidarem com o dinamismo e a rapidez dos mais novos e faz com que seja possível passar antigas técnicas com mais facilidade, afinal, algumas coisas não mudam e devem ser preservadas.

4. Transformação digital

A transformação digital é um grande desafio para o varejo, primeiro porque para os grandes varejistas ela pode substituir as pessoas, como no caso de caixas eletrônicos em que as pessoas passam sozinhas suas compras, mas no caso do pequeno comércio ela ainda está no nível operacional e não se estendeu de forma estratégica. Nos dois casos, no futuro, ela trará um enorme impacto.

4.1 Investir em uma estratégia omnichannel

A estratégia omnichannel é o que vai unir o varejo online e físico, é ela que vai usar de tecnologias com antigas técnicas para alavancar os negócios. O Omnichannel é uma estratégia de conteúdo multicanal que as organizações usam para melhorar sua experiência do usuário e promover melhores relacionamentos com seu público através de pontos de contato. Esse método coloca a loja para atuar em todos os canais, seja na loja física, por telefone, seja nas redes sociais ou no e-commerce. Isso porque ter equilíbrio é essencial para o setor varejista, que ainda precisa das lojas físicas, mas precisa usufruir das tecnologias e estar no mundo virtual.

Fazer uma loja extremamente tecnológica não é certeza de sucesso, da mesma forma que montar um negócio online, no meio de tantos outros, também não é.

5. Atendimento

O atendimento sempre será um desafio para o varejo. O comportamento dos consumidores muda ao longo do ano, e por isso os vendedores devem estar sempre se atualizando para realizar um bom atendimento, seja ele na loja física, nas redes sociais, via e-mail ou telefone.

5.1 Melhorar o recrutamento e conhecer o cliente

Uma dica para encarar esse desafio é realizar um bom recrutamento, priorizando aqueles que já tem referências e que já tiveram contato com o varejo. Misturar as gerações é sempre importante porque um tem muito que aprender com o outro, afinal, como falamos acima, a troca entre as gerações é essencial para criar um varejo omnichannel.

Além disso, conhecer seu cliente faz com que o atendimento comece a ser personalizado. Uma das táticas do omnichannel é usar os dados para conhecer seus clientes e criar uma relação estreita. Por exemplo, você começa a conhecer as preferências, pode enviar sugestões baseado no que foi comprado antes, você pode ver o que ele tem procurado e direcionar propagandas online, entre outras coisas.

6. Liderança

A liderança é um desafio para qualquer setor, e para o varejo não seria diferente, principalmente com as novas gerações assumindo as gestões cada vez mais cedo e tendo que conduzir grandes equipes.

Otimize o tempo do gestor com ferramentas para o operacional

Para enfrentar esse desafio é importante que as empresas entendam o real papel do líder e otimizem seus processos para que o mesmo possa ter mais tempo reservado para a gestão, o que não é comum ainda no varejo.

Tecnologias operacionais dão tempo ao líder e o ajudam a melhorar estratégias e a conhecer sua equipe. Com dados na palma da mão as decisões podem ser tomadas mais rápido, o que evita qualquer desvio grande que possa dar algum prejuízo. Os problemas podem ser resolvidos mais rapidamente, o feedback passa a ser mais espontâneo e não apenas em ocasiões especiais ou pré determinadas.

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Preço do pão varia até 216% em BH

Pesquisa do site Mercado Mineiro aponta variações superiores a 200% nos preços praticados em 27 padarias de BH. É o caso do pão doce, cujo quilo varia de R$ 8,99 a R$ 28,48, uma diferença de 216%. Já o pão francês variou 110%, custando de R$ 8,99 a R$ 18,90 o quilo. O pão sovado tem custo entre R$ 12,00 e R$ 32,90 (174%). No entanto, mesmo com a alta do dólar, que pressiona os custos da farinha de trigo, os preços dos pães se mantiveram estáveis em relação ao mês passado.

O levantamento realizado pelo site em 17 e 18 deste mês constatou variação de 28% no leite longa vida integral da Itambé, com custo de R$ 3,90 a R$ 5,00. Já o quilo da mortadela varia de R$ 24 a R$ 42 (93%). O lanche também teve variação significativa: um simples pão com manteiga oscilou 86% ( de R$ 1,50 a R$ 2,80). O café com leite pode custar de R$ 1,50 a R$ 3,60 (190%). Já a diferença no custo do pão de queijo chega a 117%: de R$ 1,75 e R$ 3,80.

Para o coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, as diferenças de preços levam em consideração a qualidade do produto e a localização da padaria.

O presidente da Associação Mineira da Indústria de Pães (Amipão), Vinicius Dantas, afirma que o momento não é oportuno para o repasse da alta de preços. “Até mesmo os moinhos têm contribuído. Quando aumentam um pouco, criam uma bonificação, por exemplo. Há uma dificuldade geral em estar repassando os custos, o que tem feito com que os preços se mantenham estáveis”, disse.

Segundo ele, as padarias também tiveram reduções de despesas, como de água e luz, já que os clientes não podem mais consumir dentro dos estabelecimentos, o que acaba contribuindo para um equilíbrio no custo fixo. Em relação à oscilação de preços entre as padarias, Vinicius Dantas afirmou que isso se deve aos custos de aluguel e funcionários de cada uma.

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Amipão suspende cursos profissionalizantes

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) comunica a suspensão dos cursos “Gestor de Mídias Sociais para padaria”, entre os dias 23 e 26 de março, e “Liderança Inspiradora: impulsione sua equipe para vender mais”, no dia 31, que seriam realizados na sede da entidade (Av. do Contorno, 4614, 2º andar, Funcionários). A medida visa ampliar as ações preventivas de combate à disseminação do coronavírus, especialmente em Belo Horizonte. A nova data de realização do evento será divulgada posteriormente.

A entidade ressalta, ainda, que, em conformidade com a decisão do Senai-MG de interromper as atividades até o dia 31 de março, os cursos para a confecção de ovos de Páscoa e bolos no pote, que seriam realizados, respectivamente, nos dias 20 e 26 de março, também estão suspensos até que seja possível agendar novas datas.

Os participantes que desejam mais informações ou o reembolso do valor investido devem entrar em contato pelo telefone (31) 3282-7559.

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Supermercado instala proteção de acrílico em lojas de BH para evitar contaminação

As barreiras já foram vistas nas unidades da Avenida Silva Lobo, no bairro Nova Suíça e também na Rua Venezuela, no bairro Sion.

Além do painel, os funcionários da rede estão usando máscaras, luvas e têm à disposição, álcool gel para limpar as mãos e a estação de trabalho.

A recomendação do supermercado é que os clientes usem cartão na hora de pagar porque se trata de um meio pagamento que tem menor risco de contaminação comparado com o dinheiro vivo.

A empresa informou que além dessas ações, vai medir a temperatura dos funcionários das lojas e criou um aplicativo com uma série de perguntas para que o empregado possa avaliar se apresenta algum sintoma da doença. Funcionários idosos, gestantes e aqueles que sofrem de doenças crônicas estão afastados.

Supermercados estão autorizados a manterem as lojas abertas porque vendem itens de primeira necessidade.

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Setor da Panificação se mantém Otimista

Um dos setores mais importantes para a sociedade é a Indústria de Panificação e Confeitaria.

Hábito do consumidor é buscar alimentos próximos de casa e de sua rotina diária, o tradicional pãozinho não ficará de fora! As Padarias e Confeitarias estão agindo de forma unida e consciente para manter o produto fresco na mesa do cliente.

Algumas ações podem ser citadas como soluções mais seguras:

– Produtos antes vendidos nas vascas de pães, é embalado pela Padaria, minimizando o contato do cliente com os produtos e utensílios, assim o cliente fica menos tempo nas lojas;

– Mudança do serviço do buffet e auto atendimento, o cliente não tem acesso aos utensílios como pegadores e colheres, o atendente, treinado é quem serve o cliente.

Os produtos panificados e de confeitaria devem continuar a ser comercializados, respeitando os padrões e controles de segurança alimentar e do ambiente preconizado pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

Presidente Vinicius Dantas, AMIPÃO (Sindicato e Associação Mineira da industria da Panificação e Confeitaria) enfatiza a importância das fontes de informação e comunicação.

Num momento como esse não devemos compartilhar conteúdos desnecessários, gerando uma possível “viralização” da informação. Vinícius fala também sobre a alta demanda de alguns produtos e tranquiliza, todos nesse momento, deixando claro que não a população não precisa correr para abastecer suas casas, ir ao supermercado para compras de estoque não é recomendado, o consumo consciente deve ser priorizado. Outro ponto importante, o empresario deve estar atento às oportunidades que podem surgir em detrimento à crise do corona vírus (covid-19), a tributação é um dos exemplos citados por Vinícius.

Estou acompanhando todas as notícias e informações sobre o setor de Alimentação, foco em Panificação e Confeitara para apresentar a vocês aqui no Portal Padaria Lucrativa. Estejam atentos às postagens e nossos emails de comunicação.

Abraço a Todos,

Simone Collet

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Dólar já é comercializado a R$ 5 em Juiz de Fora

Em meio a disputa pelo mercado do petróleo e à epidemia do coronavírus, o valor do dólar disparou, atingindo seu maior patamar nominal (sem considerar a inflação) da história, e já está impactando o bolso do juiz-forano. Levantamento realizado pela Tribuna na manhã desta terça-feira (10) aponta que a moeda está sendo comercializada na cidade por até R$ 5 nas casas de câmbio. Enquanto a reportagem realizava a pesquisa, o dólar estava cotado a R$ 4,67, mas no fechamento do mercado, nesta terça, a moeda ficou cotada em R$ 4,6472. Além de afetar o turismo, a alta do dólar influencia toda uma cadeia de produção, impactando produtos diretos ao consumidor, como combustíveis e derivados do trigo.

A sondagem feita pela Tribuna considerou os valores do dólar comercializado em quatro casas de câmbio do município, acrescido do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nos locais pesquisados, a moeda variava entre R$ 4,77 a R$ 5, custando em média R$ 4,87. A oscilação do dólar impacta direta e imediatamente o setor do turismo, inclusive, no valor de outras moedas estrangeiras. Para quem já planejou uma viagem para o exterior, a orientação é pesquisar as melhores taxas de mercado, de acordo com o agente de turismo Jorge Carneiro. “A pessoa que já está com a viagem marcada, não vai deixar de viajar por causa da moeda. Ela vai ver uma maneira de economizar na viagem. Mas com relação à aquisição (do dólar), é preciso procurar fornecedores e casas de câmbio seguras, para não ter problemas com notas falsas e buscar as melhores taxas, porque aumenta de maneira geral, não tem muito o que ser feito.”

Os valores de pacotes de viagens sofrem alterações imediatas, considerando que são calculados de acordo com o câmbio do dia. Em Juiz de Fora, a procura por viagens internacionais vem sofrendo queda devido à escalada do dólar e também, recentemente, pelo avanço do coronavírus, o que, por outro lado, leva a uma demanda para destinos nacionais. “Há uma preocupação geral com relação a isso”, diz o agente de turismo. “As pessoas acabam vendo alguma opção de pacote nacional para não deixar de viajar.”

Disputa pelo petróleo e coronavírus

A escalada do dólar acontece em um cenário em que há uma disputa pelo controle do mercado do petróleo e pela epidemia do coronavírus. No caso do petróleo, a concorrência ocorre entre Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), onde a Arábia Saudita é o maior produtor, e a Rússia, segundo o cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, em entrevista para a rádio CBN. “A Arábia Saudita queria convencer a Rússia a também adotar uma política de preços similar àquela que a Opep está adotando, de controle da produção com vista a manter os preços mais ou menos estáveis.

A Rússia parece que está atuando à revelia de qualquer possibilidade de acordo”, explica. Em retaliação à resistência da Rússia, a Arábia Saudita reduziu o valor do barril de petróleo. “Há aí uma disputa geopolítica entre grandes produtores de petróleo que acabou gerando um efeito cascata bastante significativo nos mercados internacionais.”

Conforme Leal, o petróleo é um produto que impacta diversas outras cadeias de produção, sendo que várias crises mundiais passadas vieram em função do commodity. “Junta isso com a crise do coronavírus, temos aí uma tempestade bastante significativa para ajudar a entender porque as bolsas caíram.” No caso da bolsa brasileira, destaca Leal, ainda tem uma terceira variável, que é a instabilidade política interna.

Combustível e energia elétrica

Entre os produtos afetados pela alta do dólar estão os combustíveis. Isto porque, mesmo com a queda de preço do petróleo ocasionada pela disputa entre a Arábia Saudita e a Rússia, a cotação do produto é em dólar, como explica a professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fernanda Finotti.

“O valor em dólar está alto, mas o valor da mercadoria está baixo: 20 dólares o barril (de petróleo), sendo que já esteve em 100 dólares. Infelizmente, quando cai, nós não vemos na bomba tão rápido quanto quando aumenta. Existe uma especulação, um conluio dos distribuidores nesse sentido, mas o dólar impacta o combustível e impacta todos os bens que têm os preços cotados internacionalmente”, aponta. “É como uma gangorra: o preço da mercadoria está baixo, mas a cotação dela está alta, porque apesar de sermos produtores, o preço que a Petrobras pratica é internacional.”

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Com o impacto nos preços dos combustíveis, a própria energia elétrica deve ser afetada. “Nós tínhamos uma matriz energética toda baseada em água. A partir de 2000, com aquela seca que gerou o racionamento, houve um investimento nas termelétricas, movidas por combustível. Então, quando o petróleo sobe, ele afeta tudo, inclusive a energia”, explica a especialista.

Impacto na padaria

Produtos importados ou produzidos a partir de insumos importados também sofrem alterações com a alta do dólar, como o pão, que é feito a partir do trigo, e tem cotação realizada no mercado internacional. “Não é um produto importado, é feito na padaria do bairro, mas o insumo é cotado em dólar”, diz Fernanda.

De acordo com o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação de Minas Gerais, Vinícius Dantas, em entrevista à rádio CBN, o cenário preocupa o segmento, considerando que há questões que já vem sendo trabalhadas a um tempo, como a taxação sobre o trigo feita pela Argentina, responsável pela exportação de 60% do produto panificável para o Brasil.

“Tivemos um problema muito sério climático no Sul do país, onde tivemos uma baixa produção. Com a abertura da venda de trigo da Argentina e com essa taxação para o mundo todo, nós perdemos o nosso principal fornecedor”, aponta. “Estamos muito preocupados com o que vamos fazer para que a sociedade não pague por esse momento. A partir do momento que não for sustentável, infelizmente, as padarias terão que fazer o seu reajuste.”

Câmbio tem dia de ajustes e recua

O mercado de câmbio teve um dia de ajustes e realização de ganhos após a disparada do dólar, que subiu em 13 das últimas 15 sessões. A moeda norte-americana fechou em queda de 1,63%, aos R$ 4,6472. O real acompanhou o comportamento de outras moedas de emergentes, que ganharam valor perante a divisa dos Estados Unidos. No exterior, os investidores se animaram com a perspectiva de adoção de estímulos fiscais pela Casa Branca em conjunto com o Congresso, além da sinalização de Pequim de que o pior do surto de coronavírus no país já passou.

O novo leilão de US$ 2 bilhões de dólares no mercado à vista pelo Banco Central também contribuiu para a queda do dólar. Somente na segunda e nesta terça, o BC colocou US$ 5,5 bilhões em dinheiro novo no mercado de câmbio. Mas a visão é que a calmaria desta terça-feira não deve perdurar, na medida em que persistem as incertezas sobre os efeitos do coronavírus e da guerra nos preços do petróleo. O Bank of America Merrill Lynch cortou novamente a previsão de crescimento da economia mundial este ano, para 2,2%, e alertou nesta terça que os riscos continuam sendo de piora.

O fator essencial para esse movimento continuar vai depender das respostas dos governos, especialmente de Trump e do que decidir o Banco Central Europeu (BCE) esta semana em sua reunião de política monetária. Nesta terça, o dólar subiu forte ante divisas fortes, mas caiu perante emergentes, um indício de que investidores estão buscando ativos de maior risco.

Aqui, o Ibovespa subiu 7,1%, na maior alta em mais de uma década. No ano, o Ibovespa cede 20,26%, no mês, 11,48%, e na semana, 5,90%. Aos 92.214,47 pontos no fechamento desta terça, o Ibovespa retomou nível observado em maio do ano passado – em 20 de maio de 2019, o índice fechou aos 91.946,19 e, no dia seguinte, aos 94.484,63 pontos.