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Recursos Humanos – Dicas

Nos dias atuais, está cada vez mais difícil conseguir manter uma equipe coesa nas empresas. Nos deparamos com um turnover altíssimo, impactando em custos altos para o empresário.
Para minimizar esse problema é fundamental que a empresa tenha um processo mais rigoroso no recrutamento e na seleção.
Avaliar o perfil do candidato e verificar se o mesmo está de encontro com os anseios da empresa é primordial para que se consiga colocar a pessoa certa no lugar certo.
Seguem algumas dicas para ser mais assertivo:

  • Avalie criteriosamente se o currículo está condizente o perfil da vaga;
  • No momento da entrevista, explore ao máximo as competências do candidato. Deixe-o falar.
  • Dê ao candidato todas as informações da empresa como horário, salário, carga-horária, benefícios e etc.
  • Após a contratação, faça treinamentos periódicos para que o novo funcionário se sinta cada vez mais integrado a empresa.
    Sucesso em suas contratações!!!
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Vinícius Dantas assume a presidência do Sindicato das Indústrias de Panificação

A partir da segunda quinzena de junho, o Sindicato das Indústrias de Panificação (SIP) inicia uma nova gestão, quando o atual presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (AMIP), Vinícius Dantas,
assume também a presidência do sindicato. É a primeira vez que uma mesma pessoa estará à frente das duas instituições em um momento em que o segmento panificador se direciona para uma reinvenção alinhada às novas demandas do setor. Para superar esses desafios, Dantas destaca a colaboração das diretorias, dos servidores e dos associados.


“Eu fico muito satisfeito por esse desafio, tenho ao meu lado ótimos profissionais que compraram comigo esse novo momento. Tivemos excelentes histórias de gestão presidencial, muitas passagens que marcaram bastante as entidades, como a do Tarcísio e a do Batista
que foram muito importantes em seus papéis, mas agora os tempos demandam mudanças”

, aponta o presidente.

Entre os maiores desafios, Dantas cita a atual rejeição ao glúten, a expansão dos supermercados no meio da panificação e as novas formas de consumir no país.

“Há uma mudança de paradigma na composição de consumo do brasileiro e a gente vai se posicionar para atender essa demanda. A panificação é muito grande e a nossa capilaridade é muito importante”

Vinicius Dantas

Dantas conversou com a nossa equipe sobre essa nova jornada em que está prestes a embarcar, quais desafios espera encontrar pelo caminho e como pretende superá-los. Confira!

Pela primeira vez sindicato e associação terão o mesmo presidente. O que isso significa para o setor da panificação mineira?
Pela primeira vez, de fato, nós estamos com um único presidente a partir do dia 15, quando me torno também presidente do Sindicato. Isso é muito importante para o setor porque os processos ficam mais rápidos, principalmente os decisórios. Uma nova gestão é sempre uma vida nova.
A nossa intenção é criar ferramentas e produtividade perante aos nossos empregados para que a gente tenha uma postura mais rápida para o segmento, ajudando-o a se reinventar.

O que você espera dessa nova gestão?
Para essa gestão eu tenho a expectativa de que seja mais participativa, com os diretores colaborando mais. Esse é o grande pedido que tem sido feito
em todas as reuniões, que a gente tenha mais participação da diretoria e que o sistema deixe de ser tão presidencialista, exatamente pelo isolamento do presidente, que termina tendo que decidir por tudo o que
ocorre no segmento.

Como lidar com as particularidades de cada uma das instituições em uma gestão integrada?
As particularidades de cada uma das instituições serão colocadas no papel quando o momento for adequado, quando o conceito e o conteúdo for político e realmente técnico. Nós temos pessoas capacitadas nas nossas dependências e que, com certeza, irão colaborar, com a nossa participação e direcionamento, para que todos mostrem seu profissionalismo em sua
área de atuação.

Quais os desafios você acredita que irá encontrar?
É um momento novo, no qual o consumo e seu próprio conceito atingem, de certa forma, o principal produto de venda nas padarias. Nós vamos ter que
nos reinventar. Isso é muito importante e é um desafio que mexe muito com a nossa ideologia.

Como fazer para superá-los?
Para superá-los haverá muito trabalho. Sabemos disso, mas nós vamos descobrir a origem de tudo aquilo que foi feito e que nos prejudicou, para que a gente mostre que há alguns equívocos de conceitos. Então, se for necessário, vamos, por exemplo, às faculdades de nutrição e de gastronomia defender que realmente a questão do glúten é um equívoco. O que se tem hoje de resistência ao glúten passa um pouco pela falta de consumo do produto, ou seja, é a abstinência que provoca as reações causadas pelo glúten.

“Para essa gestão eu tenho a expectativa de que seja mais participativa, com os diretores colaborando mais. Esse é o grande
pedido que tem sido feito em todas as reuniões, que a gente tenha mais participação da diretoria e que o sistema deixe de ser tão
presidencialista.”

Como você vê essa nova presidência?
Eu fico muito satisfeito por esse desafio, tenho ao meu lado ótimos profissionais que compraram comigo esse novo momento. Tivemos excelentes histórias de gestão presidencial, muitas passagens que marcaram bastante as entidades, como a do Tarcísio e a do Batista. Foram muito importantes em seus papéis. Os tempos demandam mudanças. Hoje temos os supermercados com uma linha muito glamourosa de produtos, mas a gente sabe que a panificação tem uma capacidade e uma capilaridade muito maior para se posicionar. Realmente, o momento é oportuno:
acreditamos que essa oportunidade vem juntamente com uma mudança de paradigma na composição de consumo do brasileiro e visamos nos posicionar para atender essa demanda. A panificação é muito grande e a nossa capilaridade é muito importante.

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Empresários da panificação discutem estratégias de Marketing Digital

A era do folheto de ofertas já se foi -há muito tempo. Atualmente, as relações entre consumidores e empresas, independentemente do segmento, se dão prioritariamente no ambiente digital. Seja uma grande marca ou um pequeno comércio local, não há como escapar: para prosperar é necessário investir em estratégias de marketing digital.

Tendo em vista esta realidade, a Amipão, entidade composta pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação, promoveu no último dia 29 de maio, o 2º Encontro de Panificadores, evento que oferece a troca de experiências entre lideranças, gestores e profissionais da panificação, sob o tema “Aumente suas vendas com o marketing digital”.

O evento contou com a participação de diversos empresário do setor, fornecedores e do Secretário de Desenvolvimento do Município de Betim, Alexandre Bambini. “Não existe um empresário que vai sobreviver se não estiver antenado nas inovações “destacou.

O master coach Tarcísio Filho ministrou a palestra principal, que abordou conceitos sobre a tendência de utilização de aplicativos e redes sociais para o crescimento do negócio e deu dicas para implementar estratégias comerciais on-line especificamente no segmento de panificação. Facebook e Instagram (estratégias e uso das ferramentas), Google (utilização e propagandas), WhatsApp (WhatsApp Business e vendas com o aplicativo) e outras ferramentas, como aplicativos de fotos, vídeos, edição e criação de artes, são alguns dos conteúdos que foram abordados durante a apresentação.

“Da mesma forma que, há 70 anos, a sociedade migrou do campo para a indústria, hoje a indústria está indo para a área digital. São mudanças que causam dores, especialmente para o segmento da panificação, bastante tradicional. Porém, não há como fugir deste caminho”, reforça o especialista Tarcísio Filho.

Vinicius Dantas, presidente da Associação Mineira das indústrias de Panificação (Amip), entidade que compõe a Amipão, destacou a importância do encontro. “Estamos aprendendo muito com o comportamento do cliente. Notamos que em 2019 as padarias em geral ainda não tiveram um incremento significativo nas vendas, então é possível deduzir que algum fator, além da economia, tem mudado os hábitos das pessoas em processo de compra. O investimento em marketing digital é uma das ferramentas estratégicas para preencher essa lacuna, fomentando os negócios na panificação.”

O local escolhido para esta edição do encontro de Panificadores prestigiou os empresários da região de Betim. “A Amipão tem mostrado presença junto aos empresários, se deslocando até onde as padarias estão, principalmente nas cidades do interior, onde os empresários tem mais dificuldade de acessar diretamente a entidade, por questões geográficas. Buscamos entender os problemas locais, e contribuir para a construção de uma nova performance do segmento em cada região”, finaliza Dantas.

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Crise segura repasse da alta do dólar para consumidor final

Depois de duas sessões de alta, beirando os R$ 4, o dólar comercial recuou e terminou essa quarta-feira (8) em R$ 3,93. Apesar da trégua, analistas de mercado afirmam que a instabilidade política ainda vai segurar o câmbio em patamares altos por um bom tempo. O impacto não vem só para quem investe ou pretende viajar para o exterior. Do pãozinho ao combustível, tudo que depende de cotação internacional já está mais caro para indústrias e lojistas. Os aumentos só não chegaram ao consumidor final ainda porque a crise econômica derrubou as vendas e está impedindo ou, pelo menos, adiando o repasse.

O presidente do Sindicato e Associação Mineira das Indústrias de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas, lembra que, em janeiro deste ano, a saca de trigo estava custando cerca de R$ 62. Agora, custa R$ 72, alta de 16%. “Só nas duas últimas semanas, tivemos dois aumentos de 5%. Com a atual situação de desemprego e atraso de salários dos servidores estaduais em Minas Gerais, não conseguimos repassar. O quilo do pão continua custando, em média R$ 15,90, o mesmo valor do começo do ano”, explica. Segundo Dantas, o setor só consegue segurar os aumentos por, no máximo, mais três meses.

O dono do restaurante Empório do Clã, Alexandre Alvarenga, calcula que, desde janeiro, sua margem de lucro já caiu 10%. “Eu trabalho com muitos ingredientes importados, como bacalhau, peixes, chocolates. Só o azeite subiu cerca de 15%. Eu não posso subir os preços nem mudar o meu cardápio, pois o cliente vem em busca daqueles pratos específicos. Também não posso trocar fornecedores porque não quero arriscar perder a qualidade. O jeito é reduzir o lucro”, destaca.

O professor de economia da Faculdade Arnaldo Alexandre Miserani afirma que a alta do dólar é reflexo do quadro de instabilidade política do Brasil, que ainda não conseguiu colocar em prática as promessas feitas durante a campanha das eleições presidenciais, como gerar empregos. Ele cita que o Brasil tem hoje 13 milhões de desempregados e 27 milhões de pessoas que já desistiram de procurar emprego.

“Muitas pautas estão travadas no Congresso, como a reforma da Previdência. O ritmo lento impede que o crescimento seja veloz, pois repercute no cenário internacional como um país que não tem a devida estabilidade para ter credibilidade de investimentos estrangeiros”, avalia Miserani.

Turista deve tentar pagar tudo em reais

Para quem vai viajar, o peso do câmbio é ainda maior, pois o dólar turismo está já ultrapassou os R$ 4. Comprar com antecedência ajuda, mas nem sempre é possível. Então, a alternativa é lançar mão de estratégias para amenizar. A CVC, por exemplo, sugere que o turista inclua no pacote o máximo de serviços, como locação e veículos, ingressos e até o seguro, para conseguir diluir os custos, já que é possível parcelar a viagem em até 12 vezes, pagando em real.

Enquanto quem vai viajar para o exterior ou precisa importar insumos está preocupado, quem exporta não tem do que reclamar. A Forno de Minas, por exemplo, está com o saldo positivo. “Mesmo precisando importar insumos, temos mais benefícios do que prejuízos, pois exportamos para cerca de 20 países”, explica a diretora de marketing, Valéria Favaretto. A empresa mineira, famosa pelo pão de queijo, acaba de entrar no mercado do México, para onde está exportando waffles.

Taxa de juros

Selic. Apesar de reconhe- cer o ritmo lento da econo- mia em 2019, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nessa quarta-feira (8) manter a Selic (taxa básica de juros) em 6,50% ao ano.

Esperado. Essa foi a nona manutenção consecutiva.

Devagar. O BC destacou que o risco de uma inflação menor devido ao fraco desempenho econômico se elevou desde março.

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Panificação mineira é destaque em competição Global Skills Austrália 2019

Entre os dias 10 e 14 de abril, a cidade de Melbourne, na Austrália, foi sede da competição internacional World Skills Competition 2019, torneio mundial de educação profissional. Cerca de 16 países participaram do evento, com suas respectivas delegações, apresentando diversos trabalhos. Representando o Brasil da modalidade de panificação, a mineira Bruna Alessandra Pinto Vieira concorreu com outros seis países e garantiu para o Brasil a medalha de ouro na competição.

Bruna é aluna do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), unidade Américo Renê Gianetti – Lagoinha, em Belo Horizonte, que promove cursos de capacitação nas áreas de panificação e confeitaria em parceria com a Amipão, entidade composta pelo Sindicato e Associação Mineira da indústria de Panificação (SIP e Amip, respectivamente).

Para o presidente da Amip, Vinícius Dantas, o ótimo desempenho de Bruna comprova o posicionamento, como um centro de referência nacional, da unidade Senai Lagoinha nas áreas de panificação e confeitaria, em função de sua infraestrutura, maquinários e capacidade técnica do corpo docente. “Este é mais um dos exemplos bem sucedidos que os profissionais e alunos do Senai nos trazem de competições internacionais. Além de se destacarem nas competições, é inegável que essa experiência promove também um importante intercâmbio de experiências e promovem a inovação no nosso setor, uma vez que os participantes conseguem nos trazer as principais tendências e informações que circulam nesses eventos”, afirma.

O competidor Lucas Irias Rocha, aluno do Senai de São Paulo, representou a área de confeitaria, concorreu com nove países e também levou a medalha de ouro na categoria.