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Pão francês tem terceira alta no preço somente neste ano

A alta do dólar está chegando à mesa do brasileiro. Com o trigo mais caro, o preço do pãozinho francês também subiu. Uma pesquisa feita em padarias de Belo Horizonte, entre maio e outubro deste ano, revela este aumento. Segundo o levantamento, houve uma alta de cerca de 4%.

A pesquisa mostra que os itens que geralmente acompanham o pão de sal também estão mais caros. Por exemplo:

O quilo do pão francês custava R$ 31 e passou para R$ 45, em média. As padarias tentaram não repassar para o consumidor, mas a pandemia do novo coronavírus também prejudicou o setor, mesmo com as lojas abertas durante toda a quarentena por serem consideradas um serviço essencial.

De acordo com o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas, na realidade, as altas passam despercebidas muitas vezes pelo consumidor, mas, no ano de 2020, são várias as altas dos preços dos ingredientes para a produção do pão. Primeiro foi o óleo, depois a margarina, e, agora, o esqueleto da produção das padarias, a farinha.

De acordo com Dantas, esta é a terceira alta do preço da farinha somente este ano e está difícil não aumentar o preço. O presidente da Amipão ainda explica que na linha de produção, a venda do pão francês equivale 60% da renda do estabelecimento.

Efeito pandemia

As padarias, mesmo sendo estabelecimentos essenciais, também sofreram restrições como a venda de café da manhã, almoço, importante também no orçamento.

O presidente da Amipão diz que foi um ano muito difícil e que repassar os custos para o consumidor também é um desafio.

O Mercado Mineiro fez o levantamento em 29 padarias da capital mineira entre os dias 26 a 28 de outubro. Veja pesquisa completa.

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Revista Amipão | Edição 146

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Dia Mundial do Pão é comemorado com concurso cultural em Minas Gerais

Para comemorar a data, instituída em 2000 como forma de valorizar o pão em suas diferentes formas, a Amipão (Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação) realiza um concurso cultural em parceria com o portal Padaria de Sucesso, Gíria Comunicação e Farinha Motasa. Com o tema “Pão em Família”, o concurso premiará os autores dos dois melhores desenhos com uma cesta de pães de sua padaria favorita; os desenhos vencedores serão impressos nas embalagens de pão da empresa Casa Sol.

As inscrições, divididas por duas categorias —de 5 a 8 anos ou de 9 a 12 anos—, são gratuitas e podem ser feitas de 16 a 30 de outubro. Os interessados devem acessar o site www.portalamipao.com.br, baixar o regulamento do concurso, fazer um desenho a mão sobre o tema ‘pão em família’ e completar uma frase sobre a padaria predileta. Os desenhos devem ser enviados, até às 18h do dia 30 de outubro, para o número (31) 99397-0458 por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Para Vinicius Dantas, presidente da Amipão, o concurso é uma oportunidade de as famílias refletirem sobre o papel da alimentação na vida familiar. “Estamos próximos a datas importantes: Dia das Crianças, Dia dos Professores e Dia do Pão. Sabemos que o pão está intimamente ligado às refeições em família e entre amigos, à saciedade e à energia. O pão é um alimento que simboliza união e afeto; a oportunidade de ver essa relação pelo do olhar das crianças é especial”, explica o empresário.

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5 dicas para o empresário se adequar à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Os fundamentos são o respeito à privacidade; a autodeterminação informativa; a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais.


A lei traz expressa a importância da boa-fé, do bom senso e da transparência no tratamento dos dados pessoais. A finalidade é os cidadãos exercerem controle sobre seus dados pessoais e simplificar as regras para negócios internacionais. Embora haja leis anteriores que tratem e garantam o direito à intimidade e ao sigilo de comunicações, elas foram criadas em cenário que não contemplavam o contexto tecnológico atual. A nova lei amplia essa abrangência.

Aqui estão 5 principais providências a serem adotadas pelas indústrias para adequação à LGPD:

1. Compreenda o escopo de aplicação e os principais conceitos da LGPD.

Conhecer a lei e entender o seu escopo e seus principais conceitos é fundamental para que o gestor calcule os desafios e se prepare de forma adequada.

2. Conscientize todos os gestores acerca das principais mudanças trazidas com a LGPD.

Uma vez ciente dos impactos e providências que serão demandadas pela LGPD, é necessário que todos os gestores da empresa estejam engajados e compreendam os desafios que serão demandados de suas equipes.

3. Realize um mapeamento profundo de todas as operações da empresa que envolvam tratamento de dados pessoais.

O conhecimento de todo o fluxo de dados que são tratados pela empresa é requisito fundamental para que se inicie qualquer providência em relação à proteção de dados.

4. Crie um plano de proteção de dados atualizável de curto, médio e longo prazo.

Conhecido o fluxo de dados da empresa, é imprescindível que se estabeleça um plano de proteção de dados que comtemple não apenas as adequações iniciais para atendimento à LGPD, mas, também a operacionalização desse plano na estrutura organizacional, seja por meio da terceirização do serviço ou pela criação de estrutura própria, e, que sejam previstas revisões e ajustes periódicos.

5. A capacitação de uma equipe ou a contratação de uma consultoria especializada deve ser considerada.

Independentemente do tamanho da empresa, o escopo de abrangência da LGPD é complexo e as multas por descumprimento são pesadas. Portanto, é importante que seja avaliada a necessidade de se buscar conhecimento técnico especializado, seja por meio da capacitação de equipe própria e/ou da contratação de uma consultoria especializada.

Fonte: Site FIEMG (por Renato Delboni)

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A resiliência das padarias

Sobreviver a esse cenário desalentador configura um desafio tão intenso quanto a última crise vivida pelo segmento durante a greve dos caminhoneiros, em 2018. Na ocasião, as lojas lidavam com a falta de produtos típicos e precisaram se esforçar muito para seguir de portas abertas no período. Apesar disso, assim como na paralisação, o segmento da panificação, composto essencialmente por micro e pequenas empresas, mais uma vez repete o empenho para servir a sociedade da melhor maneira possível durante a pandemia.

Com o propósito de amenizar as perdas, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) tem orientado os seus associados para a consolidação do modelo multisserviços que potencializa encomendas e entregas, sem perder de vista as recomendações dos órgãos oficiais de saúde. Com as pessoas em casa, o momento favorece a produção de porções menores, que devem estar devidamente prontas e embaladas para serem consumidos fora da padaria, seja durante o café da manhã ou no almoço. Também é possível disponibilizar pequenos modelos de tortas, doces, salgados, entre outros, para a realização de celebrações adaptadas com uma quantidade menor de pessoas.

Com boa parte da população cada vez mais conectada à internet, o investimento em estratégias de marketing digital para ampliar a presença nas redes sociais, bem como outros canais e plataformas de comércio online, é outra solução que se faz ainda mais necessária para manter as vendas aquecidas. Nesse contexto, as ferramentas virtuais permitem uma interação rápida com o cliente, a divulgação de produtos e ações realizadas no negócio, além de impulsionar os serviços de entrega em domicílio.

A Amipão segue buscando diferentes autoridades dos governos federal, estadual e municipais com a proposta de solicitar a redução de alguns encargos para reduzir os impactos da crise no setor. Além disso, a entidade tem articulado, junto a vários panificadores, diversas reuniões online em plataforma digital com temas variados que se relacionam à crise para fomentar o debate, o compartilhamento de experiências e soluções que estão sendo aplicados nos negócios. O propósito é renovar as esperanças e a coragem dos empresários com trocas pertinentes.

A tendência é que a quarentena dure mais algumas semanas, levando o consumidor a precisar de ainda mais suporte das padarias. Atualmente, elas correspondem a 10% do mercado nacional, com, aproximadamente, 7 mil empresas que geram mais 80 mil empregos diretos e outros 180 mil indiretos. Por isso, é importante que um dos principais setores da economia siga unido e fortalecido para prestar um serviço de qualidade e essencial à sociedade, que sonha com dias melhores.

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Amipão e Sebrae promovem consultorias para gestores de padarias

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) fechou uma parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), para ofertar um programa de capacitação para gestores do segmento de panificação. Podem participar padarias, fábricas de pães congelados de pães embalados prontos e de salgados. O objetivo da parceria é levar conhecimento para ampliar e eficiência de processos inerentes ao segmento.

Os participantes, divididos em três turmas, contarão com a realização de workshops coletivos sobre gerenciamento das padarias, que vão abordar áreas de finanças, produção e publicidade e marketing. O programa também contará com 20 horas de consultorias individuais que serão realizadas em três fases, de maneira presencial e on-line. Os consultores vão aprofundar, na fase individual, os conhecimentos transmitidos em cada workshop, dentro da realidade e particularidades de cada empresa, com a implementação de estratégias sugeridas durante os treinamentos coletivos.

Para o presidente da Amipão, Vinícius Dantas, os empresários devem aproveitar a oportunidade. “Estamos vivendo um momento de grandes transformações. A pandemia nos trouxe uma necessidade de adaptação à nova realidade; a economia tem aumentado os preços da matéria prima utilizada em nossa indústria, reduzindo a margem de lucro; e o perfil de consumo do cliente mudou muito nos últimos anos —e ainda vai mudar. É preciso ter foco na gestão para potencializar os resultados do negócio. Nesse contexto, contar com a experiência do Sebrae para identificar gargalos e propor novas possibilidades é de grande importância para o segmento”, explica.

As inscrições podem ser feitas no Sebrae Minas, pelos telefones (31) 3379-9135, (31) 99962-6078, ou por e-mail (anderson.freitas@sebraemg.com.br). O investimento para participação é de R$ 680, podendo ser dividido em 8 parcelas de R$ 85 no cartão de crédito ou 3 parcelas com pagamento via boleto bancário. A participação é limitada a empresas de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

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Dólar e dependência externa de trigo mantêm preço do pão nas alturas

Por trás do preço do pão francês, que pode chegar a R$ 18,90 nas padarias de Belo Horizonte, está o trigo, que acumula, em 2020, o maior valor médio dos últimos anos. Com a desvalorização do real frente ao dólar e a dependência brasileira de trigo importado, a tendência é que produto continue em patamares altos nos próximos meses. Segundo especialistas, o aumento da produção interna é o que pode contribuir para a redução do custo da commodity, tão presente na mesa dos brasileiros.

“Há desvalorização do real de mais de 40% desde o início do ano, o preço do trigo importado da Argentina e de outros países está subindo, e a safra brasileira, cuja colheita está começando agora, também está com preço alto, porque o produtor brasileiro está exportando um pouco. A expectativa é que o preço do trigo se mantenha nos níveis atuais, talvez um pouco mais altos”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa.

Segundo Barbosa, o Brasil importa entre 55% e 60% das cerca de 12 milhões de toneladas de trigo que consome anualmente. Somente neste ano, até julho, o país comprou em torno de 3,9 milhões de toneladas de fora, a maior parte da Argentina, que passou a diversificar os consumidores e vender mais para outros mercados, o que também contribuiu para a alta do preço. Dados da Abitrigo mostram que a tonelada do trigo argentino custava, em média, R$ 903 no ano passado e, neste ano, passou a R$ 1.173.

O que pode ajudar a reduzir o preço do trigo é o crescimento da produção interna, que deve acontecer neste ano, de acordo com o analista sênior da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco: o Paraná deve colher 3,4 milhões de toneladas, metade nas próximas duas semanas. “Vai ter bastante trigo aqui, o que vai pressionar os preços para baixo e diminuir a necessidade de importação. No ano passado, foi de 6,6 milhões de toneladas. Neste ano, serão 5,5, milhões. Quem tiver de importar vai pagar mais caro”. Conforme dados da Abitrigo, o trigo brasileiro está custando, em média, R$ 1.061 em 2020.

De acordo com o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, o preço da farinha se estabilizou nos últimos três meses, mas em níveis altos. Em outubro do ano passado, o pacote de 25 kg custava em torno de R$ 56 a R$ 58 e, hoje, está na faixa de R$ 70 a R$ 77. “A padaria não teve outra opção a não ser fazer um sacrifício e manter os preços. A pandemia e a crise econômica trazem mais dificuldades para o consumo”, diz Dantas.

Segundo ele, a tendência é que o preço do pão permaneça estável, desde que o custo do trigo não cresça demais. Ontem, uma pesquisa do Mercado Mineiro mostrou que o produto custa, em média, R$ 14,07 em Belo Horizonte. Mas, entre os estabelecimentos, o quilo pode variar de R$ 9,50 a R$ 18,90. “A variação é uma questão de custeio”, afirma.

Proprietária de uma padaria no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte, Luciana Balsamão diz que vem sentindo o aumento no preço da farinha de trigo, mas não repassou a alta para os consumidores. Há mais de um ano, o quilo do pão francês custa R$ 12,50 no estabelecimento. “Está todo mundo apertado, sem dinheiro, a muçarela e os derivados do leite já aumentaram, e a margem do pão é boa, é o que sustenta a padaria. Manter o preço é uma forma de fidelizar o cliente”.

Minas Gerais quer aumentar produção de trigo

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) defende a ampliação da produção nacional de trigo para a redução da dependência externa e da redução do preço.

“Precisamos reduzir a vulnerabilidade e a dependência externa de um produto tão estratégico quanto o trigo, que está na mesa de todos os brasileiros. Isso não ocorre da noite para o dia, mas, com o apoio do Ministério da Agricultura, vai haver uma tendência de ampliação das áreas plantadas nos próximos anos”, afirma o presidente da entidade, Rubens Barbosa.

Em Minas Gerais, o governo está incentivando o aumento do plantio de trigo. Atualmente, o Estado é responsável por 3% da produção nacional, atrás de Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

“O trigo tem algumas características do sul, e nós aqui, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) junto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), temos trabalhado muito na introdução do trigo no cerrado. Em 2005, produzimos 64 mil toneladas, hoje são 205 mil. É pouco ainda, mas já é um ganho de três vezes em relação a 15 anos atrás”, afirma o subsecretário de Política e Economia Agropecuária do Estado, João Ricardo Albanez.

Segundo ele, a região do Alto Paranaíba é a maior produtora de trigo em Minas Gerais.

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Informativo Técnico | Edição 1

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Amipão realiza curso sobre estratégias de comunicação

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) vai promover, no dia 08 de setembro, às 19h, o curso “Estratégias de Comunicação, Eventos e Promoções para Panificação”. Realizado por meio da plataforma Zoom, o objetivo do treinamento é capacitar gestores de padarias para a criação de ações que atraiam os clientes, como campanhas de comunicação e eventos. As inscrições podem ser feitas por meio do Sympla, no link QUERO FAZER MINHA INSCRIÇÃO e custa R$75,00 para associados à entidade.

Por meio do uso de diferentes ferramentas, as instrutoras Paula Martins, coordenadora de marketing da Amipão, e Rita de Cássia Miranda, especialista em marketing digital para o setor da panificação e gestora do portal Padaria de Sucesso, vão apresentar aos presentes diversos formato de realização e divulgação de eventos, promoções, festivais e outras ações que podem ser realizados por uma padaria.

Para o presidente da Amipão, Vinícius Dantas, as oportunidades apresentadas no curso são essenciais para o setor, especialmente em uma época de comunicação digital. “Não podemos ficar parados no tempo, acreditando somente na divulgação boca a boca. A compreensão apropriada das ferramentas de comunicação digital é necessária para o crescimento do negócio”, explica.

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Revista Amipão | Edição 145