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Amipão oferece curso de montagem e gerenciamento de buffet de café colonial

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) realiza no dia 03 de março, das 15h às 18h, na sede da entidade (Avenida do Contorno, 4610, 2º andar, bairro Funcionários), mais um curso voltado para empresários, gerentes e atendentes do setor alimentício que desejam implementar, sustentar e incrementar os negócios ao trabalhar por meio de um buffet de café colonial.

Ministrado pela consultora Izabel Cançado, o treinamento ensinará como distribuir os alimentos no buffet de forma atrativa e facilitadora; como e quando reabastecê-los; o gerenciamento das perdas; a importância do atendimento ao cliente em serviços de self-service; a inclusão ou não dos produtos da padaria no serviço e muito mais.

As vagas são limitadas e o investimento é de R$100 para associados e de R$200 para não associados. Outras informações e inscrições pelo telefone (31) 3282-7559.

Serviço: Curso “Buffet de café colonial”

Data e horário: 3 de março, das 15h às 18h

Local: Amipão – Av. do Contorno, 4610, 2º andar, Funcionários

Valor: R$ 100 para associados e R$ 200 para não associados

Inscrições pelo telefone (31) 3282-7559

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Páscoa já gera renda no varejo e contratações na indústria

A quase dois meses da Páscoa, a data, comemorada no dia 12 de abril, já está no radar do mercado, movimentando desde a indústria até o varejo e a panificação. Em alguns supermercados e padarias de Belo Horizonte, ovos de chocolate já estão sendo comercializados. A antecipação vem a reboque da expectativa de crescimento nas vendas neste ano, em comparação com o anterior, que, de acordo com empresários, deve ficar entre 4% e 5%. Isso fez com que o feriado fosse apontado como o quarto mais aguardado pelo comércio, em pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG), citada por 13,4% do empresariado como um ponto de atenção no início do ano.

Vinicius Dantas, presidente da Associação Mineira de Panificação (Amipão), explica que o cenário econômico está mais favorável no início de 2020 do que esteve em 2019. Ele cita fatores como o rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, que causou retração na indústria mineira, e o pequeno desenvolvimento das políticas econômicas dos governos federal e estadual. “Puxado pelo Carnaval, estamos percebendo aquecimento na economia. Isso se dá na dificuldade de contratação de mão de obra, na falta de algumas mercadorias que usamos como matéria-prima. A expectativa para a Páscoa é muito positiva, a panificação está modificando os hábitos e inovando. Esperamos crescimento de, no mínimo, 5% no período”, afirma o empresário.

Emprego

A boa perspectiva para o feriado se refletiu no número de contratações na indústria brasileira de chocolates neste ano. Para atender os pedidos de Páscoa, o setor gerou 14 mil vagas temporárias, entre diretas e indiretas, nos dois primeiros meses de 2020. A informação é da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab). Não há informações específicas sobre o mercado de Minas Gerais. De acordo com a entidade, o planejamento para as vendas começou a ser pensado há 18 meses, e as contratações começaram a tomar corpo em setembro de 2019.

Historicamente, há aumento de 16% no volume de mão de obra nos parques industriais no período, e neste ano a Abicab prevê patamar parecido. Apesar de alguns produtos já serem comercializados no varejo, a entidade acredita que os ovos devem tomar conta das gôndolas de supermercados só depois do Carnaval.

O presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, ressalta que o investimento em inovação no mercado de chocolates é uma das razões para o crescimento no mercado de Páscoa, além do caráter emocional da celebração. “Presentear com chocolate na Páscoa é uma tradição no Brasil, por isso as indústrias investem constantemente em inovação para fazer frente a esta demanda e contribuir, durante este período, para o aquecimento da economia e a movimentação do varejo”, afirma.

Carnaval deve movimentar R$ 8 bi só no setor de turismo

O feriado prolongado de Carnaval deve movimentar R$ 8 bilhões em atividades relacionadas ao turismo neste ano, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O faturamento, se confirmado, representará aumento real de 1% em relação ao obtido em igual período do ano passado e o maior volume desde 2015. Segundo a CNC, a recuperação gradual da atividade econômica, combinada à inflação baixa tende a se refletir na recuperação moderada dos serviços turísticos.

Além disso, o fortalecimento do dólar ante o real deve favorecer um maior fluxo interno de turistas. O Ministério do Turismo calcula que pelo menos 36 milhões de brasileiros vão passar o feriado nos seis principais destinos carnavalescos do país. A CNC calcula que, para atender ao aumento de demanda, 25,4 mil trabalhadores temporários foram contratados entre janeiro e fevereiro deste ano.

Quem fatura mais

Carnaval por Estado:

Rio de Janeiro

R$ 2,68 bilhões

São Paulo

R$ 1,94 bilhão

Bahia

R$ 1,36 bilhão

Minas Gerais

R$ 809,7 milhões

Pernambuco

R$ 381,9 milhões

Ceará

R$ 318 milhões

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Amipão oferece cursos para gestores, profissionais da cozinha e da panificação

O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) realiza nas próximas semanas dois cursos de qualificação e capacitação para profissionais do segmento. O primeiro acontece dos dias 17 a 21 de fevereiro, das 19h às 22h, na sede da entidade (Avenida do Contorno, 4614, 2º andar, bairro Funcionários), e trabalhará com a padronização de processos na indústria de panificação.

Ministrado pelo consultor Júlio Pryamo, o curso visa proporcionar uma atualização para profissionais do setor da panificação e apresentar novas ferramentas de otimização dos processos. Controle de estoque e cotação de preços na indústria; como fazer a apuração do custo de receita de cada produto e porque fazer; conceitos e benefícios da fragmentação e montagem de esboço do planejamento do processo produtivo, são alguns aspectos a serem trabalhados no conteúdo programático.

O investimento é de R$ 170 para associados e de R$ 340 para não associados e os interessados devem se inscrever pelo telefone (31) 3282-7559.

O segundo curso, realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), se propõe a qualificar profissionais da área de cozinha para a elaboração de saladas especiais. O treinamento é gratuito e exclusivo para associados da Amipão.

Ministrado pela consultora Natiele Panza, a aula será realizada na unidade do Senai (Av. Antônio Carlos, 561, Lagoinha) e vai ensinar processo de higienização dos alimentos, técnicas de corte e processo de montagem de saladas caesar, niçoise, mediterrânea e salada no pote. O treinamento também vai abordar o processo de fabricação de molhos. Dentre as delícias para incrementar as saladas estão: mostarda e mel; tipo pesto; vinagrete; iogurte com hortelã e molho caesar.

Outras informações e inscrições pelo telefone (31) 3282-7559. Vagas limitadas.

Serviço: Curso “Elaboração de Saladas Especiais”

Data: 19 de fevereiro, das 09h às 18h

Local: Senai – Av. Antônio Carlos, 561, Lagoinha

CURSO GRATUITO para profissionais do setor

Inscrições pelo telefone (31) 3282-7559

Serviço: Curso “Padronização de Processos na Indústria de Panificação”

Data: 17, 18,19, 20, 21 e 22 de fevereiro, das 19h às 22h.

Local: Amipão Matriz – Av. do Contorno, 4610, 2º andar, Funcionários

Valor: R$ 170 para associados e R$ 340 para não associados.

Inscrições: (31) 3282-7559.

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Panattos recebe visita da FIEMG e Sindicatos


NOTÍCIAS PARCEIROS VÍDEOS AGENDA

PANATTOS RECEBE VISITA DA FIEMG E SINDICATOS Objetivo foi conhecer a atuação da indústria e apresentar soluções para o setor

WESLLEY RAPHAEL

SEGUNDA-FEIRA, 17/02/2020

Conhecer a atuação e as demandas da indústria para o aumento da competitividade diante do cenário atual e das perspectivas do mercado de alimentos foi os objetivos da visita técnica à Panattos. A equipe foi recebida pelos proprietários Saulo Elias de Souza e Paulo César de Souza. A Panattos possui cerca de 400 funcionários, com mix de 200 produtos, fornecendo para os estados de Minas, Goiás e São Paulo. O carro chefe da produção é o pão francês. Em Patos de Minas, os produtos podem ser encontrados em padarias, bares e supermercados.

A comitiva foi composta por representantes da FIEMG Regional Alto Paranaíba, do SENAI, do SESI e dos Sindicatos Filiados à FIEMG – Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Sindivest (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário) e Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico). Contou com a participação especial de representantes da ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria) e da AMIPÃO (Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação).

O presidente da FIEMG Regional Alto Paranaíba, Lisandro Bicalho, enfatizou a importância dessas visitas, principalmente, porque a Federação atua com o propósito de apresentar soluções que atendam às necessidades das indústrias. São mais de 1.700 produtos disponibilizados para os diversos segmentos, com destaque para: desenvolvimento de novas tecnologias; orientações em exportação; projetos para o desenvolvimento de novos produtos; capacitações de profissionais em cursos técnicos, de aprendizagem e cursos realizados sob demanda (in company); acesso ao crédito; consultorias trabalhistas, tributárias e ambientais; orientações e atendimentos em SST (Saúde e Segurança no Trabalho); Normas Regulamentadoras e, também, os serviços prestados pelos institutos de tecnologia e inovação do CIT.

O presidente da ABIP, José Batista de Oliveira e o diretor da AMIPÃO, Pedro Santiago, apresentaram as ações das entidades na defesa dos interesses do setor e as parcerias para o desenvolvimento de projetos específicos, dentre elas, com o FIEMG Competitiva e o CIT.

Os presidentes dos Sindicatos Filiados, José Carlos Borges dos Reis (Sinduscon), Geraldo Fernandes (Sindivest) e Lisandro Bicalho (Sindimetal) colocaram à disposição informações sobre os associados e respectivos serviços prestados, conforme a necessidade da indústria.

A responsável pelas visitas técnicas da FIEMG, Karen Karoline enfatizou que estas visitas permitem uma aproximação maior e a identificação das reais necessidades. “Iniciamos este projeto no ano passado e a ideia é realizarmos ao menos uma visita por mês em indústrias de Patos de Minas e da região”, frisou.

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Fonte: Ascom FIEMG Regional – Alto Paranaiba.

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CARNAVAL NÃO É FERIADO

O Carnaval não é feriado nacional, embora não sejam raros os questionamentos principalmente em relação à terça-feira.

A Lei nº 9.093/95, que dispõe sobre feriados civis, estabelece que são feriados somente aqueles dias declarados em Lei Federal ou Estadual, quando se tratar da data magna do Estado.

São considerados também feriados religiosos os dias de guarda conforme o costume ou tradição local declarados em Lei Municipal, os quais não poderão ser em número maior do que 4 (quatro) dias no ano, já incluso neste, a sexta-feira da paixão.

As Leis nº 6.802/1980 e 10.607/2002 estabelecem que são feriados nacionais os dias: 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.

Desta forma, os dias de Carnaval não são feriados nacionais, por ausência de previsão legal. O que pode ocorrer, entretanto, é a decretação por lei municipal de feriado em uma localidade específica.

Assim, nas cidades onde não há lei municipal estabelecendo que o Carnaval seja feriado, como Belo Horizonte, Contagem e Betim, por exemplo, o trabalho para as indústrias neste dia será normal.

Se, por liberalidade, a empresa quiser suspender o trabalho em algum(s) dia(s) do Carnaval poderá fazê-lo com a compensação daqueles não trabalhados.

Para isso, se não houver cláusula de Banco de Horas em Instrumento Coletivo, as empresas devem fazer acordos para compensação de jornada diretamente com seus empregados, sem a interferência do sindicato dos trabalhadores, desde que a compensação ocorra dentro de 6 meses.

Para compensações em prazos maiores do que 6 meses e até 1 ano, ainda é necessário negociar com o sindicato laboral.

O acordo individual de compensação de jornada deverá ser celebrado por escrito e contemplar todas as regras da forma mais detalhada possível, prevendo, por exemplo, quais os dias em que a compensação será feita e quanto tempo de trabalho por dia será dedicado á compensação.

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Uma revolução mineira do pãozinho de sal

Estado de Minas


Campeões de vendas nas padarias, o pãozinho de sal e o pão de queijo, nessa ordem, comandam uma transformação do setor em Minas. A indústria da panificação provocou inveja generalizada nas fábricas de variados segmentos em 2019, com suas taxas de crescimento estimadas entre 6% a 8%, enquanto a média de desempenho da indústria mineira em geral fechou o ano no vermelho, em 5,6%.

Sem medo da concorrência das lojas de vizinhança e dos atacarejos, as padarias buscam os recursos da inovação, adotam conceitos da chamada indústria 4.0 e se guiam pela mudança de hábitos do consumidor. Novos produtos estão sendo desenvolvidos nas lojas, sob o controle de métodos de gestão mais modernos, de metas de produtividade e custos bem acompanhados.

As miniporções são fruto dessa estratégia, quase que de reinvenção das empresas, assim como novas e sofisticadas linhas de sanduíches, omeletes produzidos na hora de servir, massas e, claro, investimentos para melhorar a qualidade e apresentação do carro-chefe do faturamento, os pães de sal e de queijo. Os panificadores têm trabalhado também nos espaços físicos das lojas, onde as refeições tomaram conta do negócio, sempre combinadas com os sabores dos pães.

Embora longe dos holofotes quando se fala no PIB de Minas, o que não deixa de ser uma injustiça com esse setor, tanto o estado quanto o Brasil dependem dos rumos dessa indústria, que está entre as seis maiores no país. A receita da panificação e confeitaria brasileiras somou R$ 95 bilhões em 2019, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), tendo mostrado expansão de 2,65%.

Há outras duas características que merecem destaque. A panificação se estrutura com a grande capilaridade de micro e pequenas empresas e seu poder de gerar empregos. Em Minas, as estimativas da Amipão são de 7 mil padarias atuando com 126 mil empregados. Cada R$ 9 mil apurados no caixa representam a criação de um posto de trabalho nas contas da associação mineira.

“É um impulso relevante para a economia e que deve ser tratado como tal”, diz Vinícius Dantas, presidente da Amipão. Nesse processo de reinvenção do setor, tendem a se dar bem as empresas que entenderem como a tecnologia e a inovação podem ser úteis para qualificar a mão de obra e melhorar a qualidade da produção e dos serviços ofertados pelas padarias. Isso, além de preços nos níveis que o cliente aceitar pagar, o que nem sempre se observa no varejo, seja ou não de alimentos.

Uma das iniciativas recentes nesse sentido derruba a incômoda terceirização nas padarias e vem ampliando a demanda junto a fornecedores do setor. É como “pensar fora da caixa”, na avaliação de Vinícius Dantas, e “sem perder a digital do negócio”. A identidade da padaria pode estar na receita própria do pão de sal ou da rosca de nata, que passaram a identificar o ponto de vendas, o que não significa usar a produção de terceiros qualificados em outras prateleiras do negócio.

Mantida essa conexão com o consumidor, as empresas hoje lançam mão de fornecedores, por exemplo, de pão de queijo, segmento de produção que se desenvolveu e diversificou no estado, com dezenas de marcas da iguaria. O apelo da padaria no concorrido mercado da alimentação fora de casa é ser capaz de vender o frescor dos alimentos, associado a um estoque azeitado com o gosto da clientela.

No entanto, num 2020 em que não se fala de outra coisa a não ser a recuperação da economia, nada disso garante o passaporte para o sucesso se o setor não enfrentar alguns desafios nada fáceis: os custos altos da energia elétrica que move os fornos; os preços do trigo, em boa parte importado pelo Brasil; e a valorização do dólar. Será preciso muito fôlego, diante de um ministro da Economia que apregoa câmbio alto, deixa os investidores ainda mais alvoroçados e não se envergonha de culpar “empregadas domésticas que viajam à Disney”.

AMBIÇÃO 8% a 10%

É a meta de crescimento da indústria mineira da panificação neste ano estimada pela Amipão,

que considera um cenário de inflação baixa

PÃO E CARNAVAL

As padarias estão preparadas para fisgar os milhares de foliões esperados no carnaval de BH, que receberá, este ano, investimentos de R$ 14,3 bilhões dos patrocinadores, a cervejaria Skol e o aplicativo de delivery Ifood. As lojas instaladas nos principais circuitos dos desfiles dos blocos devem oferecer promoções agressivas de cerveja em lata e pratos leves, mesclando grelhados e saladas. Atuam na capital mineira 1.900 padarias, com média de 18 empregados cada uma.

AQUISIÇÕES

Relatório divulgado pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil mostra que Minas Gerais foi responsável por 6% de todas as fusões e aquisições realizadas no Brasil no ano passado. Houve 39% mais operações em nível nacional, frente a 2018, totalizando 912 transações. A participação mineira nos negócios caiu 3 pontos percentuais em comparação com a média verificada em 2019.

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Revista Amipão | Edição 142

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Indústria da panificação em Minas Gerais espera crescimento de até 10% em 2020

Depois de um ano de grandes contratempos para a indústria, as perspectivas dos empresários da panificação em Minas Gerais apontam para um 2020 de prosperidade. O indicador de crescimento no Estado registrou alta de 6% no ano passado, em parte devido às questões cambiais impostas na segunda metade do ano. Com um cenário econômico mais favorável, a projeção é de uma evolução mais expressiva para 2020. “Contamos com uma inflação baixa e, por isso, esperamos um crescimento entre 8% e 10% no ano”, afirma o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas.

Segundo ele, os resultados podem ser ainda melhores caso os empresários invistam em processos e produtos que acompanhem a crescente demanda por refeições práticas e customizadas, além da velocidade no caixa para atender o consumidor de forma prática. “As mini porções estão ganhando cada vez mais espaço na mesa do consumidor, que quer diversidade e economia. A indústria 4.0 incorpora tecnologias na atividade industrial. O consumidor está cozinhando cada vez menos em casa. Essas e outras tendências precisam estar no radar do empresário da panificação”, destaca.

Dantas ressalta que o setor, um dos seis maiores da indústria brasileira, é composto majoritariamente por micro e pequenas empresas que precisam de mais incentivo. “Esperamos que o governo de Minas se empenhe em resolver a questão tributária. Hoje, a tributação penaliza o pequeno empresário e torna desleal a concorrência com os grandes”, afirma. “Estimamos que a cada R$ 9 mil em vendas, o mercado gera um novo posto de trabalho. É um impulso relevante para a economia e deve ser tratado como tal”, acrescenta.

Para Dantas, questões como a expansão do mercado asiático e a alta das tarifas de energia elétrica, do dólar e do trigo são os grandes desafios a serem superados em 2020. “A indústria que abastece a panificação precisa ser mais consciente, principalmente o setor moageiro, que busca justificativas para a alta dos preços. É inadmissível que o consumidor pague por erros e problemas que não são provenientes da nossa economia, como a taxação de exportações agrícolas argentinas”, pondera.

De olho no acirramento da concorrência com novos entrantes —atacarejos e lojas de vizinhança, por exemplo—, a Amipão aposta em criatividade e qualificação para “driblar” as adversidades. A entidade auxilia gestores e profissionais do setor com a realização periódica de cursos de capacitação, qualificação e aperfeiçoamento. “O empresário precisa entender como a tecnologia e a inovação podem ser úteis para qualificar a mão de obra e melhorar a qualidade do produto”, destaca.

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Belo Horizonte recebe palestra gratuita com o tema “Gestão de desempenho e excelência na panificação”

Na próxima quinta-feira (13) às 19h, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) receberá palestra gratuita sobre o setor de alimentação, panificação e confeitaria. O evento terá conteúdo direcionado à performance do Setor em 2019, o momento atual, concorrência e estratégias comerciais frente às novas demandas do mercado.

No último ano, o mercado brasileiro de panificação e confeitaria cresceu 2,65%, conforme projeção realizada pelo Instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria (ITPC) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP). Esse aumento representa 12,25% de crescimento entre 2015, menor taxa anual registrada, e 2019.

Outro dado importante registrado pela pesquisa mostra que apesar da queda de 4,5% no fluxo de clientes, o tíquete médio de compra subiu para 7,13% em relação a 2018. Esse crescimento significativo do indicador reforça o empenho das padarias em aprimorar seus produtos e serviços para se manterem competitivas no mercado atual.

“No Brasil, as padarias e confeitarias vêm se modernizando nos últimos anos. A adoção de melhores métodos de gestão nos processos produtivos e organizacionais, a busca por produtividade e otimização, o desenvolvimento de novos produtos, a humanização nos atendimentos e uma série de aprimoramentos permitiu o bom resultado mesmo com a elevação nos custos provocada pela inflação”, analisa o presidente do Instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria (ITPC), e palestrante, Márcio Rodrigues.

SERVIÇO

Data: 13 de fevereiro de 2020

Horário: 19h

Local: Amipão – Av. do Contorno, 4610 – Funcionários, Belo Horizonte – MG.

Inscrições: Gratuitas com vagas limitadas.

Confirmação de presença: Whatsapp (31) 99323.0049

E-mail: kathlein@institutoitpc.com.br